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Maragogipe: um resgate memorial

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    Com o intuito de resgatar memórias e contar a história de pessoas que moraram na Fazenda Maragogipe e histórias da própria fazenda, que pertence a Jaguapitã, mas que tem muitas ligações com Rolândia e com rolandenses, foi elaborado o Projeto Memórias Maragogipe. A proposta é que esses registros integrem um documentário audiovisual.

    O Projeto está sendo elaborado pelo vendedor Rivaldo Pedrão, junto com o professor de História Renato Malacrida, as jornalistas Daiane Valentin e Ellen Caroline Lopes Nunes e os arquitetos Lorena Mie Irmer Murata e Elton Charles Pereira. Lorena mora em Londrina e os demais profissionais, em Rolândia.

    A ideia surgiu a partir de um grupo criado no Facebook por Nivaldo Palardino para compartilhar fotografias e relatos sobre a fazenda. Palardino mora no interior de São Paulo e, por isso, convidou Pedrão para ajudar a administrar o grupo virtual, que conta com 2.388 membros.

    Neste primeiro momento, os responsáveis pelo projeto pedem a colaboração de quem viveu ou tem familiares que residiram na Maragogipe. Fotografias, vídeos, relatos escritos, documentos – tudo é relevante. Esse material pode ser enviado para o e-mail [email protected]. O acervo já reunido até agora promete despertar memórias afetivas de quem viveu e emocionar quem ainda vai conhecer essa história.

    Sobre a Maragogipe
    A Fazenda Maragogipe é localizada às margens da rodovia PR-170. As terras, que eram do fazendeiro Ulysses Ferreira Guimarães e herdeiros, hoje são divididas e pertencem ao Grupo Favoreto e aos Irmãos Lima. A propriedade foi a maior produtora de café do país, no auge da cafeicultura no Paraná. Estima-se que 3 mil pessoas integraram a comunidade nessa época.

    Além dos fatores econômicos e históricos, a Maragogipe tem uma rica trajetória social, cultural e arquitetônica – o local tinha cinema, comércio, campo de futebol, disputas esportivas com times formados pelos próprios moradores, eventos comemorativos, bailes, escola e até produção própria de energia elétrica, que era fornecida para São Martinho, distrito de Rolândia.

    As fotos
    As fotografias que ilustram esta matéria são do acervo do grupo no Facebook e foram gentilmente cedidas por Michele Frank Ortiz (foto das chaminés), Wagner do Carmo Irmer (fotos dos operários na obra), Sebastião Carlos Lopes (fofo da colônia de casas) e Jandyra Domingos (foto dos pés de café).

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