O Projeto Abrigo Ceel (Cultura, Educação, Esporte e Lazer) abriga pessoas em situação de rua de 15 em 15 dias, de acordo com recomendação da Vigilância Sanitária. A situação ocorre nesta pandemia e cuidados precisam ser tomados para não colocar pessoas em risco.
De acordo com o pastor Satyrio Storbem Filho, presidente do projeto, mantido pela Igreja do Cristianismo Decido da Vila Oliveira, em Rolândia, mesmo nas semanas em que não há o abrigamento, os voluntários do projeto fazem a abordagem. “Fazemos abordagens programadas de segunda, quarta e sexta. Nos outros dias também podemos abordar, mas mediante a uma solicitação. Ou seja, independentemente de ser uma semana de abrigamento ou não, fazemos a abordagem e atendemos a todos os pedidos que chegam até nós”, ressaltou o pastor Satyrio.
O pastor explicou que, mesmo nas semanas em que não há abrigamento, aqueles que precisam muito de um local para ficar são encaminhados para comunidades terapêuticas parcerias do projeto. “Se a pessoa for de outra cidade, mas próxima, é orientada a voltar para a cidade natal e procurar um abrigo em seu município de origem”, informou o pastor. Nesses casos, uma passagem de ônibus é solicitada nos CREAS. “Se forem de cidades mais distantes, temos um parceiro em Londrina que nos ajuda neste sentido”, revelou o pastor.
O Projeto Ceel é o destino de moradores em situação de rua, alvos da campanha “Não dê dinheiro e sim oportunidades”. Lançada pela Secretaria de Assistência Social, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Rolândia (ACIR) e representantes do núcleo setorial Acir Jovem, Polícia Militar e vereadores, a ação tem como objetivo discutir as políticas de atendimento às pessoas em situação de rua do município. Placas com os telefones do Ceel (3311-6855 e 3311-6880) foram espalhadas pela cidade.
A pessoa que for abordada por pedintes deve ligar para o Ceel (atendimento 24 horas) e revelar o local em que a pessoa está para a abordagem.