O projeto musical grupo de Metais Pé Vermelho comemorou de Rolândia, em setembro, 11 anos de vida. O projeto surgiu da necessidade de resgatar a cultura das bandas de música, Big Band e orquestra de Sopros. “Era algo muito presente em nossa região. Todas as cidades do norte pioneiro do Estado Paraná tinham sua banda de música conhecidas carinhosamente com charangas ou Banda de coretos”, relembra o mastro Claudemir Trevisan, fundador e idealizador do Pé Vermelho.
O maestro rolandense acredita que o aumento das várias formas de entretenimentos oferecidos hoje em dia fez com muito dessa cultura de bandas se perdesse. “Podemos destacar as mídias de Internet e a televisão como causadoras da diminuição desse tipo de cultura”, reforçou Claudemir.
Foi com o intuito de resgatar essa cultura que um grupo de músicos amadores de Rolândia, em meados de 2009, decidiu formar um grupo. “No ano seguinte, começamos a usar uma denominação muito carinhosa: o Pé Vermelho. O nome é devido à terra vermelha e também como são chamados as pessoas aqui do Norte”, relembra o maestro.
No início, foi formado um quinteto de metais, pois o grupo foi formado com recursos do seu fundador. “Nossa função era de fazer Concertos Didáticos nas escolas municipais de Rolândia, ministrando oficinas de música entre os alunos destas escolas”, ressaltou Claudemir. “Damos oportunidades de acesso à linguagem musical a muitas crianças”, ressaltou.
Hoje o grupo de metais Pé Vermelho cresceu e é formado por 25 a 30 músicos, dependendo do evento. “Pois contamos cm alunos nas apresentações, além de eventuais convidados de outras cidades”, concluiu Claudemir Trevisan.