Na quarta semana da série de perguntas aos candidatos ao posto de prefeito de Rolândia, o JR quis saber as posições de cada um sobre a política de meio ambiente, queimadas, desmatamento e poluição sonora.
O meio ambiente e outras questões importantes – candidato a prefeito Milton Alves e seu vice Geraldo Moço, do Pros
Planos para o Meio Ambiente: Primeiramente é necessário dar total autonomia para o secretário de Meio Ambiente para que desempenhe um bom papel e que faça cumprir as leis vigentes, seja notificando, autuando, multando atos que não estão em conformidade com tais leis. O segundo passo é trazer pra perto pessoas que têm bons projetos nesse quesito na cidade, ouvir suas propostas e ideias para que passamos elaborar uma política de preservação, mas que se concilie com o desenvolvimento da cidade, unir os dois quesitos de forma que andem em comum acordo. Acredito que a questão do turismo rural é também fundamental pra estimular a preservação, levando as pessoas em áreas que, por características naturais, detalham muito bem as vantagens de se preservar.
Queimadas: Obviamente vivemos um ano atípico no país e em nossa cidade, o clima extremamente seco tem causado grandes transtorno para a sociedade urbana e rural, o problema das queimadas em nossa cidade é difícil de se combater, até por que uma simples bituca de cigarro, ou até mesmo um morador desatento queimando algo próximo de locais com vegetação seca pode desencadear uma grande queimada. Ao meu ver, somente a conscientização é o que pode ao menos diminuir ou conter esse problema, outra coisa importante e trabalhar fortemente no combate ao descarte de lixos em fundos de vales, nas margens de rodovias ou lugares remoto, isso com toda certeza pode evitar incêndios, muitas vezes o morador opta por colocar fogo nesse lixo, gerando o risco de alastramento descontrolado gerando assim situações incontroláveis.
Poluição Sonora: Sobre esse assunto, o município fica na maioria das vezes sem ação, não temos uma guarda municipal que faça valer o cumprimento de leis, sobrando pra PM que está muito mais preocupada em combater crimes como: assaltos, furto, tráfico de drogas entre outros. Fica muito difícil combate esses atos sem ter alguém que possa ir até o local denunciado. Evidentemente que dá pra se criar uma equipe de fiscalização, podendo punir estabelecimentos comerciais que não respeitam, porém como fiscalizar um veículo que alguém denunciou por som alto ou uma motos pelo barulho de um escape? Um exemplo claro é a lei que acabou com a soltura dos rojões em Rolândia, com que condições o município fiscaliza isso? Leis existem, mas temos que fazer com que sejam cumpridas e, esse será um dos nossos propósitos.