Nesta edição, os candidatos a prefeito respondem a três perguntas formuladas pela Associação Mundo Animal de Rolândia (AMAR); na edição da próxima quarta-feira (04), voltam a responder a mais quatro perguntas da entidade rolandense.
Perguntas da AMAR – O candidato a prefeito Milton Alves e seu vice Geraldo Moço, do Pros
AMAR – Se eleito, o senhor tem algum projeto para solucionar o abandono de animais em Rolândia? Qual é esse projeto?
Um projeto para coibir os animais nas ruas dependeria muito de um cadastramento, exemplo: através de um levantamento de dados faríamos um cadastro de todos os animais que estão nos lares e, dessa forma, criaríamos uma ação de coleiras com identificação do nome do proprietário, telefone e endereço. Assim, quando um fiscal da prefeitura ou até mesmo um munícipe vir esse animal solto entraria em contato urgentemente com a família ou com a Secretaria de Meio Ambiente, que poderia propor sanções punitivas para esse dono, caso ele tenha realmente deixado seu animal na rua. Logicamente não é um projeto fácil de se implantar e caberá fazer um grande estudo de viabilidade, porém são ações assim que podem mudar essa realidade.
AMAR – Qual seu projeto pra coibir as pessoas que deixam os seus cachorros nas ruas?
E sempre bem-vindo qualquer incentivo pra quem se dispõe em ajudar de alguma forma bons projetos. No caso dos animais há sim de se pensar em incentivos fiscais para o empresário que, de alguma forma, queira ajudar. Obviamente tem que ser muito bem discutido o assunto, até porque tem que se avaliar corretamente o tipo de ação que esse empresário faz, fiscalizar firmemente se está mesmo fazendo sua parte, entre outros detalhes. Acredito que a somatória de forças pode ser a principal saída pra que a causa animal seja realmente implantada. São medidas como essa que podem transformar essa realidade difícil de hoje.
AMAR – Como implantar medidas pra coibir e punir infratores que cometem maus tratos em animais: cachorros, gatos, cavalos e outros?
Sobre as leis municipais, caberá aos nossos vereadores aprovar leis que, de alguma forma, coíbam ou amenizem os maus tratos contra os animais. Acreditamos que haverá no próximo ano um Legislativo consciente, que brigará pela causa animal e auxiliará o Executivo em ações, projetos, busca de recursos para essa questão importantíssima. É sempre bom os dois poderes estarem junto com as ONGs pra que façam projetos que estejam em sintonia com quem sabe de perto as necessidade da causa animal.