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Granja embargada em janeiro encerra atividades

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    A granja de porcos que fica na região do Ribeirão Ema, em Rolândia, e que foi embargada no mês de janeiro, encerrou as atividades nesta semana. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Anderson Buss Cardoso, a secretaria recebeu um oficio da arrendatária do local informando que havia fechado a granja e retirado todo os suínos. 

    “Acreditamos que a situação foi resultante do impacto causado pelo embargo feito no início do ano, em que solicitamos vários documentos e licenças ambientais que eles não possuíam. Também não tinham nenhum tipo de tratamento de resíduos sólidos. Com isso, entendemos que a arrendatária não quis continuar e acabou encerrando as atividades”, explicou Anderson.

    O secretário afirmou que, depois da decisão por parte dos responsáveis da granja, a situação foi repassada ao Instituto Água e Terra (IAT), antigo IAP, bem como ao Ministério Público. “Nós acompanhamos o IAT nesta semana até a antiga granja e constatamos que não há mais suínos no local. Lá só permanecem as lagoas de tratamento, e que com o tempo vão acabar se mineralizando, e depois se solidificando até se tornarem um adubo, não causando grandes problemas para a questão das nascentes”, afirmou o secretário. 

    Relembre o caso
    O embargo realizado no começo de 2020 foi resultado de um trabalho em conjunto da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Rolândia, do IAT e da Polícia Ambiental/Força Verde. Na época, os órgãos proibiram o funcionamento da granja.

    A granja vinha sendo notificada desde 2019 e foram dados prazos de prorrogação de entrega de vários documentos pendentes. O local funcionava há aproximadamente 35 anos e é de responsabilidade de dois irmãos arrendatários, que alegaram na ocasião a ausência de documentação, pois estavam esperando um procedimento do próprio IAT. Mas o instituto em questão negou a informação e afirmou que a responsabilidade era dos proprietários.

    O local comportava mais de 1,2 mil suínos e não possui lagoa de tratamento para a limpeza das fezes dos animais. O escoamento da água de onde era feito o processo de limpeza dos suínos passava por uma caixa com gradeamento mal elaborado e depois era direcionava para cavas: duas delas de concreto e duas diretamente no solo.

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