Um acidente registrado na esquina da rua Reinaldo Massi com a rua Esmerada, na região da Vila Oliveira, assustou muitas pessoas na última sexta-feira, 27 de novembro, em Rolândia. O rodado de uma carreta escapou no momento da curva, rolou e bateu na porta de vidro de um salão de beleza localizado bem na esquina, causando estrago ao granito do estabelecimento.
O acidente foi registrado bem próximo ao meio-dia, momento onde o fluxo do trânsito tende a ficar ainda maior. Pessoas que passavam pelo local, moradores e lojistas que presenciaram o acidente, se assustaram muito, mas agradeceram pelo pior não ter acontecido, e por ninguém ter se ferido durante a situação.
A população do local comentou com a nossa equipe do JR que há tempos o local possui um grande fluxo de caminhões e que a reivindicação para essa situação ser solucionada já é muito antiga. Essa não foi a primeira situação perigosa registrada no local, e até um abaixo-assinado foi feita pelos moradores e comerciantes para tentar retirar o tráfego pesado daquele trecho, usado por caminhoneiros que vêm de Arapongas e vão no sentido Porecatu e vice-versa.
Para a população, que já procurou por órgãos municipais e até estaduais para resolver a questão, a solução seria “obrigar” os caminhões maiores utilizarem os contornos Norte e Sul de Rolândia. A população espera há mais de dois anos por medidas que solucionem este problema, mas até o momento, nada foi feito. A trincheira está sendo refeita e deve permitir que veículos maiores passem pelo local, evitando o tráfego nas ruas da Vila – a obra deve terminar no dia 31 de janeiro do ano que vem.
Mesmo com a trincheira pronta, o fluxo de caminhões nas avenidas Presidente Vargas e, principalmente, Ailton Rodrigues Alves continuará alto, tornando esses trechos perigosos para ciclistas e pedestres. Além, é claro, do prejuízo que traz ao asfalto, deixando-o com uma vida mais curta. Vale lembrar que a responsabilidade sobre o recape da Ailton Rodrigues Alves é da prefeitura, apesar de a maioria do tráfego ali ser de caminhões de outras cidades e estados. Felizmente nesta situação, ninguém se feriu, mas a situação continuará preocupando as pessoas que moram e trabalham na região, e também, aos motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres que precisam sempre passar neste cruzamento tão perigoso.