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Eventos críticos

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    Tivemos, no início deste ano, uma situação de crise em Rolândia. Crises são situações com baixa probabilidade de ocorrência, mas que geram uma grande mobilização por parte da Polícia Militar e outros órgãos a fim de assegurar uma resposta aceitável. São exemplos de crise situações em que o criminoso faz reféns, suicidas, rebeliões em presídios, atentados terroristas, entre outros. 

    A incidência de situações de crise geraram, no âmbito da Polícia Militar do Paraná, uma grande mudança na forma de atendimento. O motivo de tratarmos do assunto aqui é que você, leitor, pode se transformar em parte do esforço necessário para solução de uma ocorrência dessas.

    Isso porque, muitas vezes, um vizinho, amigo ou parente pode ser a primeira pessoa com quem o Causador do Evento Crítico (CEC) fez contato. O que é feito ou dito nesse primeiro contato é de fundamental importância para o deslinde da situação. Esse interlocutor pode, inclusive, ser mantido durante as negociações, com a devida orientação dos policiais sobre como proceder, se for o caso. 

    Não cabe aqui esmiuçar os 10 Passos da Primeira Intervenção em Crises, os quais são regularmente ministrados aos policiais. No entanto, você, que se deparou com uma situação assim, pode ajudar. 

    Primeiro, faça o acionamento 190. Se já tiver falado com o CEC antes da chegada da polícia, jamais adentre o local em que ele está. Fale de local distante e seguro. Não exponha parte do corpo. Proteja-se atrás de algum obstáculo.  
 
    Não se ofereça para ficar no lugar do refém, caso houver. O grau de amizade/parentesco com a pessoa não é garantia de absolutamente nada. A depender da situação, pode pesar mais negativamente do que a favor. 

    Dialogue no sentido de fazer a pessoa continuar no local onde ela está. Não incentive que ela saia para outro lugar ou para a rua, por exemplo. Essa é a regra da contenção. E, em hipótese alguma, ameace o CEC. Os momentos iniciais são sempre os mais tensos. 

    Forneça ao policial que chegar as informações que conseguiu visualizar (presença de mais pessoas na casa, esboço da planta baixa da residência, se há armas, etc). A partir desse momento, caso a ajuda seja dispensada, retire-se do local e incentive os demais, que por ventura estejam ali, a fazer o mesmo. Maior público significa mais tensão.

    Agindo assim você auxiliará muito o trabalho nosso. Afinal, segurança pública é responsabilidade de todos.

Aspirante a Oficial 
PM Fracaro

 
Facebook: Jeferson Fracaro
Instagram: jeferson.fracaro

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