Não houve nenhuma apresentação de requerimento de investigação para o “caso dos vídeos” na sessão da Câmara de Vereadores da segunda-feira (22). Na sessão anterior, na quarta-feira (17), o vereador Guilherme Spanguemberg (PTB) afirmara que seu partido e o PSB apresentariam um requerimento à Mesa Diretora pedindo a investigação dos fatos narrados nos dois vídeos publicados por João Herculano. Esses vídeos denunciavam uma suposta compra de votos para a eleição da Mesa, desmentido depois por um terceiro vídeo.
Durante a sessão da segunda, Guilherme utilizou a Tribuna no horário das lideranças partidárias e falou sobre o assunto. “Façamos o que for preciso, vereadores e vereadoras, para que a gente não meça esforços e possamos esclarecer esses fatos”, afirmou Spanguemberg. O parlamentar também reclamou de ser colocado como suspeito a todo momento e de ser acusado de ter se vendido. “Eu não me vendi, eu não tenho o rabo preso com ninguém. Meu trabalho vai ser desenvolvido. Eu só peço apoio de todos para que a gente esclareça esse assunto”, ressaltou o vereador.
Sobre o requerimento que seria feito, Guilherme afirmou, ainda na Tribuna, que não preparou nada até o momento por estar acompanhando diligências policiais que estão sendo feitas. “Aí poderemos dar seguimento comunicar à população o que faremos de fato. Temos responsabilidade e não podemos simplesmente abrir algo ou solicitar alguma coisa apenas e tão somente para fazer politicagem. Não é esse meu papel”, conclui Spanguemberg.
O anuncio do requerimento foi feito durante a 1ª Sessão Ordinária de 2021, realizada na quarta (17). “Esse é um pedido de providencias para que a gente averigue e investigue ao máximo o que aconteceu. Essas denúncias que foram parar na rede social, atravessaram o país hoje estão nas mãos do delegado e do Ministério Público”, disse Guilherme.
Na sessão de quarta-feira (17), Guilherme havia afirmado que os vereadores do PTB (ele mesmo e Isaac Altino) e do PSB (Sandro Leonardi e Vilmar Boy) elaborariam um requerimento para investigar o ocorrido nos últimos dias em Rolândia.
Esse documento seria entregue à Mesa Diretora da Câmara de Rolândia, o que não ocorreu. Neste momento, o caso dos vídeos já se encontra em investigação no Ministério Público e na delegacia de Polícia Civil de Rolândia.