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Som alto durante a pandemia: comemorando o quê?

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    Imagine chegar a hora de sair do trabalho e não ter vontade de ir pra casa… É assim que muitos rolandenses se sentem devido à falta de empatia e falta de respeito de seus vizinhos, que insistem em ouvir música alta, apesar do momento em que vivemos – o Brasil atingiu a marca de 250 mil mortes por causa do novo coronavírus.

    Em Rolândia, os casos de som alto podem, e devem, ser comunicados à Polícia Militar pelo 190 ou pelo aplicativo da PM. O caso é que muitas vezes os policiais não vão ao local e muitos perguntam se a pessoa var representar contra o autor. 

    Em muitas cidades, a atitude do policial independe da representação da pessoa que se sente incomodada. Apucarana é um bom exemplo, basta procurar por ocorrências com som alto para se ver qual o tratamento dado pelos policiais apucaranenses. 

    Neste mês de fevereiro, por exemplo, no dia 14, uma mulher de 31 anos e um homem de 27 anos, foram presos pela Polícia Militar de Apucarana por perturbação, desobediência e desacato. O Copom repassou que a solicitante relatou que na residência estaria ocorrendo uma festa e o som estaria excessivamente alto. No entanto, a solicitante não desejaria representar e pediu apenas patrulhamento e orientação. A equipe se deslocou e ao chegar não constatou som alto, contudo, foi realizado contato com o morador da casa e feitas as devidas orientações. 
 
    Entretanto, passados alguns minutos, o Copom recebeu uma nova ligação relatando que o som havia continuado e foi até o local, confirmando a denúncia. Desta vez, foi dada voz de prisão em razão da perturbação da tranquilidade e também porque o homem desacatou a PM. Durante a ação da prisão, a mulher, de 31 anos, passou a puxar a equipe com intuito de ajudar o homem e também foi presa.

    Em outra ocorrência, ainda em Apucarana, uma festa foi finalizada por causa do som alto e da aglomeração de pessoas. Os policiais estiveram no local e confirmaram a situação: o equipamento de som foi apreendido e a festa encerrada com o responsável pelo estabelecimento encaminhado ao Cartório da PM para as providências.

    Um outro caso foi a de um idoso de 64 anos que responde pelo crime de perturbação da tranquilidade. Ele ligou o som muito alto na manhã de um domingo e acordou os vizinhos. A vítima chamou a Polícia Militar (PM) por volta das 06h20 e a PM, ao se aproximar do local, ouviu o som alto. A PM pediu para o idoso desligar o rádio. O idoso foi levado para o cartório da PM, para a lavratura de um termo circunstanciado, pelo crime de perturbação da tranquilidade. 

    Rolândia – O tenente Fracaro, do 15º BPM, falou com o JR a respeito do assunto e explicou que a PM de Rolândia já fez algo com e sem representação. O tenente também afirmou que neste momento é mais “fácil” fazer o recolhimento de aparelhos sonoros por causa dos decretos contra a pandemia. Fracaro também informou que irá ter uma reunião com o Judiciário de Rolândia para ter uma atitude padrão nesses casos de perturbação do sossego público.

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