Olá, leitor e leitora do JR
Infelizmente, essa é uma edição com mais más do que boas notícias. E a responsável é ela, a Covid-19. As festas, as aglomerações, as reuniões, as comemorações desenfreadas agora estão cobrando o seu preço. E não é nada barato.
Os casos e as internações aumentaram; o perfil dos infectados e dos intubados mudou (agora são pessoas mais jovens), o próprio coronavírus mudou e tornou-se mais mortal, mais contagioso.
Os culpados somos nós e ninguém mais. Quem fazem as festas e promovem as aglomerações? Nós. Quem se reúnem para comemorar? Nós…
Quem não comprou vacina suficiente para imunizar boa parte da população e diminuir as chances de novas cepas do vírus aparecerem? Bom, isso já é culpa do Governo Federal e do Ministério da Saúde.
O problema é que o que está ao nosso alcance não fazemos. Há pessoas que usam máscara obrigados e de maneira errada. Usam sobre o queixo, como um adereço de carnaval. Aláláôôôôô.
Outros deixam o nariz de fora, apenas para receber e enviar o coronavírus. Alguns colocam a mão sobre a máscara, para ajeitá-la.
Aquilo que víamos na Itália no ano passado agora está aqui, bem perto de nós. O colapso anunciado no sistema de Saúde já começou em nossa cidade, em nossa região, em nosso estado e em nosso país.
E não há tratamento precoce. Não adianta espernear contra a Ciência (com letra maiúscula mesmo). Não há. Com tanta gente tomando cloroquina e ivermectina, a taxa de mortalidade do Brasil é igual ou pior do que a de outros países que não têm “tratamento precoce” receitado pelo Ministério da Saúde (!!!??). Simples e lógico assim. Temos a mesma taxa (ou maior), mesmo nos entupindo de cloroquina e de ivermectina. As mesmas taxas de mortalidade…
Nesta edição, também falamos da vacinação, que deve ser iniciada no grupo abaixo dos 80 anos ainda nos próximos dias. Isso é ótimo.
Se conselho fosse bom, seria vendido e não dado. Ainda assim, lá vamos nós: use máscara da maneira correta, evite aglomerações, se puder, não saia de casa ou só saia em extrema necessidade, lave sempre as suas mãos, se não com água e sabão, com álcool em gel. E, quando chegar a sua vez, vacine-se. Com a Coronavac, com a Oxford, Pfizer, com qual estiver disponível.
Boa leitura
Josiane Rodrigues
Editora
José Eduardo
Editor