Soame: ex-aluno e ex-alunas contam suas experiências

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    Mais ex-aluno e ex-alunas compartilharam depoimentos sobre a importância que a Sociedade Ambiental, Cultural e Educacional de Rolândia (Soame) teve na vida de cada um deles. Os relatos servem como um modo de comemorar o aniversário de 20 anos de existência da ONG no município de Rolândia, data que é celebrada neste mês de maio.

    “A Soame contribuiu para minha formação pessoal” –  Gleice Alves 
    Meu nome é Gleice Alves, tenho 30 anos, sou mãe de um menino de dois. Sou formada em administração de empresas e pós-graduada em administração financeira contábil e controladoria. Fiz parte da 1ª turma de alunos da Soame quando tinha 11 anos, na época minha família tomou conhecimento do Projeto através da minha avó, e de imediato surgiu o interesse de me inscrever.

    Como aluna do projeto, tive a oportunidade de aprender muitas coisas, pois havia várias aulas incluindo informática, teatro, capoeira, natação e artesanato. Eu permaneci como aluna na Soame até meus 14 anos, quando segui para a Soame 2 para trabalhar como voluntária e auxiliava nos cuidados de crianças, ali fiquei até os 16 anos.  A Soame foi importante na minha vida, tanto que em alguns aspectos contribuiu para minha formação pessoal, sou grata pela oportunidade de ter feito parte desse projeto e por todo amor, carinho, cuidado e paciência que tiveram comigo enquanto eu estive lá. 

    “A Soame também se preocupava com o psicológico dos alunos” –  Iago Rocha 
    Meu nome é Iago Rocha, tenho 25 anos e entrei na Soame por influência dos meus primos: comecei em janeiro de 2006 com 10 anos de idade, e fiquei até maio de 2009. Para minha mãe, era uma alternativa para não me deixar em casa enquanto ela trabalhava, para mim foi muito importante para o meu aprendizado, pois lá no projeto tínhamos aula de dança, capoeira, música, costura, percussão, flauta. Fazíamos apresentações em eventos da cidade, e também para apoiadores da Alemanha que vinham visitar o projeto.

    A Soame ia além de ensinar habilidades artísticas, pois se preocupava com a educação e com o psicológico dos alunos, e para isso contavam com duas pessoas muito importantes: Jony Marcelo, monitor e professor de capoeira, e a Rossana, a nossa psicóloga. 

    Gostava muito de ir para a Soame e tenho muita saudade daquele tempo, muitos dos amigos que tenho conheci no projeto. Hoje estou casado, cursando Administração na FACCAR e exerço um cargo Liderança na empresa em que trabalho e atribuo grande parte da pessoa que me tornei aos valores morais que aprendi na Soame. Aos professores, voluntários e apoiadores da Soame, fica minha eterna gratidão. Espero mais projetos sociais como este para nossa cidade, e que o município apoie iniciativas como esta.

    A SOAME teve um papel fundamental para o meu crescimento” – Jessica Verginia 
    Sou Jessica Verginia, tenho 25 anos, e fiz parte da família Soame de 2009 a 2011. É assim que costumo me lembrar:  da família linda de que fiz parte, sou mãe de uma princesa de sete anos e atualmente atuo na linha de frente contra a Covid-19 representando a enfermagem.

    A Soame teve um papel fundamental para o meu crescimento, aprendi a ser eu mesma e a não ter medo de falar em público, a ter amor pelo esporte, pela dança e principalmente ter amor pelo próximo. Aprendi que com amor e carinho tudo se ajeita, por mais difícil que seja, para tudo há uma solução, lá eu aprendi a tocar flauta, capoeira, e as danças. São coisas que marcaram minha vida. 

    “A Soame me direcionou no momento em que iniciava minha vida profissional” – Karina Martins
    Meu nome é Karina Martins, tenho 30 anos. Entrei na Soame quando tinha 11 anos, na época minha mãe queria que eu ocupasse meu tempo aprendendo coisas diferentes: ela ficou sabendo do projeto e me inscreveu. Lá nós fazíamos vários tipos de atividades. Tinha aulas variadas como dança, canto, xadrez, natação, reforço escolar, como cuidar de uma horta, sem contar o suporte psicológico e cuidado que os envolvidos faziam questão de nos proporcionar. 

    Na Soame 1, fiquei até os 14 anos, depois fui para Soame 2 para trabalhar de voluntária, ajudando a cuidar das crianças. Fiquei até meus 16 anos e depois, através da Soame, fui direcionada para o mercado de trabalho, como estagiária na Caixa. 

    Para mim o projeto foi de extrema importância, aprendi muitas coisas e essa vivência me proporciona hoje várias lembranças que enchem meu coração de alegria e gratidão.  Através desse estágio que exerci, descobri a profissão que queria. Atualmente trabalho como gerente de negócios em uma instituição financeira e só tive essa oportunidade porque a Soame me direcionou no momento em que iniciava minha vida profissional. 
Sou eternamente grata por esse projeto, por todas as coisas boas que ele me proporcionou e, principalmente, por todos os que se dedicavam com tanto amor e carinho para que ele desse certo.

    “Na Soame foi onde eu tive que criar responsabilidade” – Nayhara Cristina Dias Mori
    Meu nome é Nayhara Cristina Dias Mori, tenho 32 anos, comecei a ir para a Soame quando tinha 12 anos, através de um convite da Maria Luiza Muller. Na época eu estudava de manhã e ia para o projeto na parte da tarde, quando tinha reforço escolar, aulas de capoeira, dança, teatro, xadrez, horta, entre outras atividades. 

    Quando completei 15 anos, tive a chance de entrar como menor aprendiz no Banco do Brasil através da Soame: fiquei até completar 17 anos. Depois fiz curso de técnica de enfermagem, e trabalho na área atualmente. Para mim ter participado da Soame foi muito importante, porque foi onde tive que criar responsabilidade. Sou muito grata a Maria Luiza pela oportunidade e a Rossana Roveri que me ajudou muito pessoal profissionalmente e até hoje temos contato, é minha grande amiga e é uma pessoa que admiro muito.

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