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Colégios de Rolândia fecham por causa da Covid

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    Dois colégios estaduais de Rolândia foram fechados, depois do retorno das aulas híbridas, por causa de casos do novo coroanavírus. O colégio Lauro Portugal, do distrito de São Martinho, e o colégio Padre José Herions, da Vila Oliveira, tiveram um caso confirmado da Covid-19 cada, mas foi o bastante para que os estabelecimentos fosse fechados. Os dois locais voltaram às aulas híbridas no dia 24, assim como os colégios de Rolândia, mas não retornaram com essas aulas na segunda-feira (31).

    Após mais de um ano, as aulas presenciais da rede estadual de ensino foram retomadas no modelo híbrido nesta semana em todos os colégios estaduais de Rolândia, conforme orientação da Secretaria da Educação e do Esporte (Seed). O retorno já havia ocorrido em outras 200 instituições do Paraná no dia 10 de maio, mas Rolândia, que segue o núcleo regional de educação de Londrina, a retomada ocorreu apenas no dia 24 de maio.

    De acordo com o diretor do Colégio Souza Naves, José Ricardo, o retorno ocorreu, inicialmente, em cidades que já voltaram com as atividades presenciais e com o transporte escolar. Além disso, a retomada presencial não é obrigatória aos alunos. Agora, com a retomada em Rolândia, apenas algumas turmas voltaram para a rotina de aula presencial no modelo híbrido.

    “Aqui no Colégio Souza Naves nos retornamos só com os alunos dos sétimos anos. Nós estamos mais ou menos com 30 alunos somente, pois o retorno está ocorrendo de forma gradual com toda a segurança”, explicou o diretor. José Ricardo também pontuou que especificamente na instituição o retorno ocorreu exclusivamente com as turmas do sétimo ano, pois era a serie que tinha o quadro completo de professores, mas cada colégio tem uma organização própria quanto a isso.

    No Colégio Estadual Padre José Herions, por exemplo, o diretor Fábio Luis Gamen informou que a retomada ocorreu com quatro turmas por período, em que cada sala havia, no máximo, cinco alunos. “O retorno presencial ocorreu com séries que observamos que estavam tendo um menor rendimento de aproveitamento no modelo de aula online, e também oferecemos a oportunidade para aqueles alunos que não tem acesso a internet em suas residências”, ressaltou. No total, aproximadamente 20 alunos estavam passando por este processo de aula presencial. O responsável pela instituição afirmou que a volta ocorreu com o distanciamento necessário, e com todas as medidas de segurança impostas pelas autoridades de saúde. “O plano é fazer um aumento gradativo sempre com segurança e aumentar aos poucos a quantidade de alunos fazendo uma escala e um revezamento entre as turmas”, planejava o diretor na semana passada. O período noturno, que fornece Educação para Jovens e Adultos (EJA) e ensino médio regular, também estava inserido neste retorno híbrido.

    O diretor do Colégio Souza Naves afirmou que a expectativa é que a vacinação continue avançando para isso refletir também nesta volta as aulas presenciais. “Conforme formos conseguindo montar um quadro cada vez maior de professores imunizados, aí vamos chamando aos poucos mais turmas. Temos uma previsão de aumentar a quantidade de alunos na segunda semana de junho, mas estamos ainda consultando as famílias quanto a isso para saber se eles concordam e se querem este retorno. Especialmente para os alunos que não têm acesso à internet a volta vai precisar ocorrer”, afirmou. Ricardo ressaltou que todo esse planejamento também depende de uma mudança na realidade da pandemia em toda a região.

    Protocolos
    O modelo híbrido prevê que parte das aulas aconteçam presencialmente e outra parte pela internet. Segundo o governo, as salas de aula onde o modelo híbrido for realizado estarão equipadas com acesso à internet e computador. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), também serão seguidos os seguintes protocolos:

– Distanciamento de 1,5 metro entre os alunos;

– Disponibilização de álcool em gel para estudantes e funcionários das escolas;

– Uso obrigatório de máscara dentro do colégio;

– Aferição de temperatura na entrada das escolas;

– Termo de autorização assinado pelo responsável legal.

    Sindicato contra o retorno
    A APP-Sindicato, que representa professores e funcionários das escolas estaduais e também municipais de mais de 200 cidades do Paraná, não foi favorável ao retorno presencial das aulas no dia 24 de maio. O sindicato afirmou que a promessa inicial do Governo era de que a volta acontecesse somente após a vacinação dos profissionais. De acordo com o sindicato, não há condições estruturais nas escolas para qualquer retorno e também faltam profissionais para o acompanhamento dos estudantes.

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