Rolândia não faz mais parte da Amepar

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    O município de Rolândia não faz mais parte da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar). O projeto de lei do Executivo que autorizava o município a se associar e a contribuir com a Amepar foi reprovado pela Câmara por 7 votos a 2 na sessão de segunda (31). 

    Com essa reprovação, Rolândia não poderá participar de projetos apoiados pela entidade: recentemente, por exemplo, a Amepar deu apoio à Agência de Desenvolvimento Turístico do Norte do Paraná. “O Governo Estadual também enviou cerca de R$ 1 milhão para a UEL desenvolver projetos para os municípios da Amepar”, lamentou-se o prefeito de Rolândia, Ailton Maistro. O prefeito também lembrou que Rolândia é um dos municípios fundadores da Amepar e que já teve dois presidentes: Eurides Moura (1983 a 1984) e Leonardo Casado (1996).

    Atualmente, Ailton Maistro é 1º Tesoureiro da Associação. “Acredito que terei que fazer uma carta de renúncia, pois não fazemos mais parte da entidade”, ressaltou o prefeito. Maistro explica que antes Rolândia fazia parte da Amepar, mas sem autorização da Câmara. “Eu quis fazer tudo certinho, com autorização para nos associarmos”, esclareceu. O projeto também pedia a autorização para contribuir mensalmente com a Associação, algo como 70 mil reais por ano. “Os benefícios que temos supera em muito esse valor”, lamentou-se Maistro.

    De acordo com Cristina Pieretti, presidente da CCJ da Câmara de Vereadores, o projeto foi reprovado porque o Executivo não conseguiu justificar os benefícios trazidos pela Amepar para Rolândia. “O MP também pediu informações sobre esse projeto de lei”, afirmou a vereadora Cristina. 

    A parlamentar também lembrou que o projeto estava desde março na Câmara e que foram pedidos esclarecimentos. “Só depois das reunião das comissões, na semana passada, é que nos avisaram que o presidente da Amepar, o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, poderia vir na Câmara falar sobre a Associação, mas era tarde”, ressaltou Cristina. O projeto foi votado antes e a votação terminou com apenas dois votos a favor: o de Andrezinho da Farmácia e da Professora Janaina Benelli, líder do prefeito na Câmara. Votaram contra o projeto os vereadores Rodrigão, Vilmar Boy, Guilherme Spanguemberg, Isaac Altino, Cristina Pieretti, Sandro Leonardi e Ratolino.

    O Executivo ainda pode fazer um novo projeto de lei com os mesmos objetivos para ser votado novamente. Para isso, precisa ter as assinaturas da maioria dos vereadores da casa, ou seja, seis parlamentares precisam aprovar que um novo projeto vá à votação.

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