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“Eu venci a Covid-19 no Hospital São Rafael”

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    A assistente administrativa Nilza Rosa de Jesus, 45 anos, que atua na Central da Covid-19 de Rolândia, na sala de notificações, ganhou uma nova chance de viver recentemente. A situação ocorreu após ela contrair e sobreviver ao novo coronavírus e depois de dias internada no Hospital São Rafael, em Rolândia. Nilza contou como foi essa impactante experiência e como superou a Covid com a ajuda dos profissionais da saúde. “Os sintomas começaram a aparecer no dia 23 de maio quando eu senti uma dor de garganta. No dia 26, tive febre muito alta, de quase 39 graus. Passei pelo médico e fui ficar em isolamento em casa até sair o resultado dos exames”, relembra Nilza.

    A piora
    Nilza disse que a febre permanecia e não baixava e, por isso, ela precisou retornar até a UBS para passar novamente pelo médico. “Mas depois de uns dias veio a piora da minha situação e foi quando a enfermeira Gisele, à qual sou muito grata, me orientou a fazer uma tomografia do pulmão, e lá constava que eu estava com 10% dos meus pulmões comprometidos”, ressaltou Nilza.

    Depois disso, Nilza permaneceu com sintomas e a pioria era muito visível. “Foi aí que a Dr. Regiane Aparecida de Oliveira, por quem eu tenho muita gratidão também e é um anjo lá na central da Covid (UBS Central), bem como todos os profissionais que atuam lá, me ajudaram. Eu estava conversando com ela por mensagem e acabei passando muito mal. A Dr. Regiane me buscou em casa, pois eu desmaiei no banheiro, tive um apagão mesmo e estava muito fraca”, recordou.

    Após receber cuidados novamente na central da Covid, Nilza foi encaminhada para o Hospital São Rafael, na terça-feira dia 1º de junho, e exames de tomografia constatavam que Nilza já estava com 40% dos seus pulmões afetados. “Fiquei no quarto de emergência por dois dias, foi muito difícil e passei muito mal. Mas quero ressaltar aqui a gratidão que tenho por todas as pessoas que cuidaram de mim, e digo com muito propriedade que todos eles fazem de tudo para ajudar aos pacientes”, afirmou. 

    Depois de seis dias internada, Nilza venceu a Covid-19 e recebeu alta e pode ir passa a sua casa. Neste momento ela está na casa da irmã Aparecida e ainda está sentindo alguns efeitos do vírus, como fraqueza, e ausência do paladar. Apesar da lenta recuperação, Nilza se sente agradecida por estar em casa e estar se recuperando de uma doença já afetou milhões de brasileiros nos quatro cantos do país. “Não é fácil, só quem passa pela doença sabe como é terrível a sensação de morte, e como o medo toma conta de nós”, lamentou-se.

    Agradecimentos 
    Além dos profissionais já citados, a rolandense deixou um agradecimento especial a outras pessoas também e fez questão de mencionar todas elas. “Além da enfermeira Gisele, e a Dra. Regiane, agradeço a toda equipe da central da Covid-19. Do hospital São Rafael, agradeço ao Dr. Guilherme, e as fisioterapeuta Giovana e Débora. Também quero agradecer a minha irmã Cida que está cuidando de mim, e minhas sobrinha Daniela e Janaína me ajudaram muito. E ainda ao meu amigo Diego Paulino que me ajudou. Gratidão por todas essas pessoas”, agradeceu Nilza.

    No mês de maio, Nilza já apareceu aqui no JR em uma matéria sobre a vivência materna. Ela é mãe de duas mulheres, uma de 29 anos, que mora em Sorocaba, e outra de 27 anos, que mora no Japão. Nilza morava com o irmão de 54 anos de idade, e é importante ressaltar que desde o início da pandemia, ela tomou medidas de segurança dentro da sua casa. 

    Importância da vacina 
    A profissional chegou a tomar as duas doses da vacina Coronavac, que foram as primeiras a chegar ao município de Rolândia. Segundo informado por Nilza, mesmo após ter tomado as duas doses do imunizante, ela se infectou com a doença, mas o fato de ter se vacinado a protegeu do pior. “Se eu não tivesse tomados as duas doses, eu provavelmente teria morrido. Por isso, a vacina é muito importante e todos precisam tomar”, afirmou. 

    A vacina tem o objetivo de prevenir os casos graves da doença, evitando que a pessoa precise de internação ou desenvolva um quadro mais grave de Covid-19. Especialistas afirmam que se vacinar é importante para atingir a imunidade e, desta maneira, aliviar o sistema de saúde nacional, já que a ocorrência de casos graves da doença em pessoas que tomaram o imunizante é muito menor.

    As fake news sobre a vacina têm um papel negativo, porque muitas pessoas acabam acreditando em notícias falsas sobre a eficácia e segurança dos imunizantes adquiridos. Por isso, o combate a esse problema também deve ser de responsabilidade de todos, para que o país possa, o mais rápido possível, atingir um nível de imunização em massa considerado o mínimo ideal.

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