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Conheça o Projeto “Amigos da escola on-line”

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    Os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) são muito graves, não somente na área da saúde, mas também em outros setores de nossa sociedade, como no ensino, que buscou na educação online uma saída. Em meio a esse processo de aulas remotas, o ambientalista da Fazenda Bimini, de Rolândia, Daniel Steidle, está organizando um novo projeto: Amigos da escola on-line. O projeto será basicamente uma série de videoconferências que terão convidados bem especiais e que poderá ser assistida por todos que se interessarem. 

    Segundo Steidle, o foco dessa ação nada mais é que auxiliar alunos e pais e professores, ou seja, a família e a escola toda, nesse “novo normal” que ainda é muito desafiador em vários aspectos. “Tento acompanhar meus dois filhos no ensino à distância e confesso que não consigo me conectar a esta dinâmica cansativa e cheia de limitações. Até participei de videoconferências que mostram vantagens incríveis de alcance e conexões. Mas o formato on-line como rotina de aprendizado ou formato de aula tradicional tem sérias limitações. Cansa tanto professor como aluno”, afirmou Daniel.

    Nesse aspecto, a ideia de Steidle foi de fazer “uma limonada deste limão”, como ele mesmo diz, e convidar pais e amigos da comunidade escolar do município para participar do projeto e fomentar ideias, compartilhar conhecimento e auxiliar a todos nesse período no qual estamos vivendo. “Essas videoconferências que pretendo organizar não serão somente para as escolas, mas também para toda a comunidade”, explicou.

    Participações 
    Entre as contribuições especiais nesse projeto está a professora de geografia Neide Spanguemberg, do Colégio Kennedy, pós-graduada em Organização do Espaço e Meio Ambiente. “A minha parceria com o Daniel dentro desse projeto é, com certeza, levar assuntos ligados ao meio ambiente e tenho certeza que seremos verdadeiramente amigos da escola online”, ressaltou a professora. 

    Uma outra convidada especial é a professora de fotografia do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Cássia Popolin, que tem um carinho especial pela história local. Segundo Steidle, o trabalho dela será muito importante, pois ela ajuda as pessoas, e os alunos em especial, a reconhecerem a própria história pessoal, por meio de seus ensinamentos. 

    Além de professora, Cassia é fotógrafa e doutoranda em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e criadora do projeto “Fotografia e História”, que já foi mostrado aqui no JR. O projeto traz um olhar diferente sobre a história das cidades da região, entre elas, o município de Rolândia. 

    O projeto prevê também a participação da professora das “habilidades especiais”, Adriana Gorla Gaiser. “Recentemente Adriana veio a Bimini, junto com a filha Giovana, estudante de Agronomia. O foco da conversa foi promover já cedo nos alunos a iniciação científica com práticas locais em que a comunidade e os próprios pais entrariam com experiências concretas. Assim, em vez do domínio das cansativas aulas remotas, que tal optarmos pelo formato das videoconferências? Ao professor se dará uma posição vital de costurar situações e com isso atender de forma eficaz o conteúdo programático”, explicou Steidle.

    Exemplos que deram certo 
    Daniel também citou sua participação no Ciclo Internacional de Palestras Ethel Kosminsky, promovido pelo Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica, do Centro de Letras e Ciências Humanas (CCH), da UEL, como um exemplo dessa ótima contribuição das videoconferências para esse período, e como elas promovem uma globalização da Educação. O ciclo ocorre desde o dia 20 de abril e vai até 26 de outubro, e os encontros acontecem por meio do canal do evento no YouTube.

    Segundo afirmado pelo ambientalista, o que nasceu como uma pequena ajuda aos alunos do Colégio Kennedy agora poderá se transformar em um belo “workshop” entre escola e comunidade para resgatar a história e construir novas perspectivas “e por que não em cima de outros capítulos da Saga do Café?”, questiona Daniel. 

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