Aedes: índice de infestação em Rolândia é de 3%

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Resultado está no 1º LIRAa de 2022 do município; número é três vezes maior que o preconizado pela OMS

Rolândia tem 3% de infestação predial do mosquito Aedes aegypti. A informação está primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, realizado de 10 a 14 de janeiro pela Secretaria Municipal de Saúde.

Este resultado coloca Rolândia em uma situação de médio risco, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza um índice de até 1% como aceitável. Os 3% de infestação equivale a dizer que há três casas, a cada 100, com foco do mosquito.

Casos
No período compreendido entre o dia 25 de julho de 2021 e 25 de janeiro de 2022, chamado de período epidemiológico de 2021/2022, foram notificados em Rolândia 1.140 casos suspeitos de dengue. Foram descartados 852 casos, 18 foram confirmados como dengue e 270 aguardam resultado.

Criadouros
Os criadouros do mosquito Aedes encontrados com maior frequência foram os do Grupo D2 (47,6%), composto por lixo, recipientes plásticos, garrafas Pet, latas, sucatas, entulhos de construção. Já os criadouros do Grupo B respondem por 35,7 % e são vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos, etc.), objetos religiosos/rituais.

Por fim, os criadouros do Grupo A2 são responsáveis por 9,5 % dos criadouros encontrados: depósitos de água ao nível do solo para armazenamento doméstico, tais como tonéis, tambores, barris, cisternas, caixas d’água, captação de água em poço/cacimba/cisterna.

Em Rolândia, a equipe de Controle de Endemias continua realizando diversas ações para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, porém, o apoio da população é fundamental.

Medidas
Medidas simples podem contribuir grandemente para o controle da disseminação do Aedes aegypti, são elas:


• Não deixar água parada;
• Realizar a destinação adequada do lixo, entulhos e outros materiais inservíveis;
• Manter os quintais limpos, sem acúmulo de lixo, pneus, garrafas e outros objetos que possam acumular água.
• Verificar e realizar a manutenção correta periodicamente em calhas, marquises e ralos;
• Vasos e pratinhos de plantas devem preferencialmente ser eliminados, mas quando mantidos, devem permanecer com areia grossa até as bordas ou ser lavados com água, bucha e sabão semanalmente, para eliminar ovos do mosquito.
• Tambores e outros recipientes para armazenamento de água devem permanecer sempre tampados/telados. A inspeção e limpeza destes reservatórios deve ser realizada pelos moradores semanalmente mediante a escovação das paredes internas com bucha e sabão, a fim de eliminar possíveis ovos do mosquito.

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