Arapongas e as estratégias no combate à dengue

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Resultado do 1º LIRAa de 2025 foi apresentado; órgãos discutem estratégias de combate à doença em ações que envolvea toda a população

Valdecir Pardini, Sandra Mendonça, secretária do Meio Ambiente, e o professor Eduardo Monteiro, coordenador do Cursinho Municipal

O Comitê Gestor Intersetorial da Dengue, Setor de Epidemiologia – ligados à Secretaria de Saúde de Arapongas, as secretarias de Educação, Segurança, Meio Ambiente e representantes da sociedade civil se reuniram e discutiram estratégias específicas no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças. Na reunião, no dia 30 de janeiro, foram apresentados números do atual cenário epidemiológico da dengue no Paraná e em Arapongas, foi feito um comparativo com cidades da região, além da apresentação do 1º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypit (LIRAa) de 2025.


O coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini, reforçou que o município tem buscado ampliar métodos de controle e prevenção da doença. “Uma força-tarefa que conta com a participação de vários órgãos, integração entre as secretarias municipais, atuação dos agentes em toda a cidade, mas especialmente na colaboração de cada morador. Essa é uma luta de todos nós”, falou Pardini. Segundo o Controle de Endemias, entre as estratégias constam as notificações, bloqueios, aumento da instalação de armadilhas (as ovitrampas) para a captura de ovos do Aedes aegypti. As ovitrampas são uma espécie de armadilha para o mosquito. Elas simulam um ambiente ideal para a procriação, através de pequenos baldes com palhetas de eucatex, água e larvicida biológico, onde as fêmeas depositam seus ovos. É uma maneira rápida e eficiente para levantar o índice de mosquitos da região e acelerar as ações de combate.


O LIRAa 2025 foi dividido em seis estratos: com índice 1,4% (risco médio) nos bairros Alto da Boa Vista e Conjunto São Bento; índice 1,5% (risco médio) no Conjunto Padre Bernardo e Jardim Planalto; índice 0,5% (risco baixo) no Padre Chico, Vila Industrial, Conjunto Ulysses Guimarães, Jardim Brasil, IBC, Jardim Baronesa, Vila Bernardes, Vila Aparecida, Jardim Colúmbia, Vila São João e Jardim Paulino Fedrigo. Índice de 3,6% (risco médio) na Vila São Cristóvão, Vila São Cristóvão II, Conjunto Corina, Jardim Petrópolis, Araucária, Centauro e Centro. O estrato seguinte, apresentou índice 1,5% (risco médio) nas regiões do Pq. Industrial, Santa Alice, Jardim Bandeirantes, Tropical, Mônaco, Vila São Benedito, Jardim Aeroporto, Jardim Primavera, região do Cemitério Municipal e Jardim Caravelle. E por fim, o 6º estrato com índice 0,7% (risco baixo), abrangendo o Conjunto Águias, Jardins San Raphael, Conjunto Flamingos, Vila Araponguinha, Vila Sampaio e Jardim Santo Antônio. A região do Distrito Campinho apontou 4,7% – o que representa alto risco. Já em Aricanduva o percentual foi de 1,1% (médio risco).

Denúncias
O Controle de Endemias de Arapongas orienta para as denúncias em relação ao descarte de lixo em terrenos baldios ou demais situações que culminam em criadouros para o mosquito da dengue. Todas as situações relacionadas devem ser relatadas através do telefone 3902-1079.

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