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Covid: Rolândia tem cerca de 1,5 mil crianças de 3 e 4 anos para serem vacinadas

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Município não fará cadastramento dessa faixa etária e aguarda por autorização da Sesa para iniciar imunização

Depois que o Ministério da Saúde (MS) decidiu recomendar a aplicação da vacina CoronaVac contra a covid-19 para crianças de 3 e 4 anos, muitas cidades iniciaram o cadastro dessa faixa etária. Em Rolândia não haverá esse cadastramento e o município apenas aguarda autorização, e o envio de mais doses, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) para iniciar a imunização.

“Como esperamos uma população de cerca de 1,5 mil crianças dessa faixa etária e como sabemos que, neste momento, o cadastro não interfere no quantitivo de doses a serem pedidas, não iremos fazer esse cadastramento”, afirmou Karla Ulinski, secretária de Saúde de Rolândia ao JR. A secretária também revelou que a expectativa é que a vacinação dessas crianças aconteça de forma gradativa, como foi o caso das crianças de 5 a 11 anos.

Início com 4 anos

Segundo Karla Ulinski, a ideia é começar a vacinação com as crianças de 4 anos e depois baixar para os pequenos de 3 anos. “Tão logo a Sesa nos autorize a começar a vacinação”, reforçou a secretária de Saúde.  Karla lembra que ainda não expectativa de quando começa essa imunização e que depende da Secretaria Estadual.

A recomendação do MS para a vacinação de crianças de 3 e 4 anos foi divulgada no dia 15 de julho. A decisão do Ministério veio após ouvida a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), e a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na mesma direção. Em reunião da diretoria da Anvisa, a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias entre elas. A aprovação vale somente para crianças que não têm problemas com a imunidade.

A decisão da agência, na qual o Ministério da Saúde se baseou, foi fundamentada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos. No Brasil, dados mostraram que reações graves após a vacinação foram consideradas raríssimas.

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