Saúde percorreu 1.371 imóveis na cidade e encontrou 50 focos do Aedes aegypti, cerca de 3,6% de infestação

A Prefeitura de Ibiporã, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou a 1ª medição de 2025 do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O balanço aponta médio risco em relação à infestação do mosquito, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A medição ocorreu entre os dias 10 e 14 de novembro.
A equipe da SMS percorreu cerca de 1.371 imóveis na cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 50 focos do mosquito, o que representa aproximadamente 3,6% do índice de infestação — valor considerado de estado de alerta, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde (MS).
Do total de focos positivos de Aedes aegypti, cerca de 79% foram encontrados em imóveis residenciais e 21% em outros tipos de imóveis. Segundo o LIRAa, aproximadamente 32,72% dos focos estavam em vasos e frascos com água, pratos de plantas, geladeiras e bebedouros, 30,90% em lixos (recipientes plásticos, garrafas, latas), 14,54% em barril, tambores, tanques e poços, 10,90% em calhas, lajes, obras e construções e 10,90% em outros criadouros.
O Centro (8 focos) foi bairro com o maior número de focos de Aedes, seguindo por San Rafael (6), Vila Dutra (4), Azaléia, Henrique Alves e Miguel Petri (3 em cada), Jamil Sacca, Jardim Beltrão, Jardim Eden, Santa Paula e Vila Esperança (2 em cada) e Beltrão Park, Bom Pastor, Casa Grande, Jardim Cepil, Jardim Dom Bosco, Jardim Figueira, Jardim Monte Verde, Jardim Panorama, Jardim São Manoel, Las Vegas, Parque Industrial, Residencial Quebec e Vila Beatriz (1 em cada).
Segundo as normas do MS, o ideal é que o índice de infestação predial do mosquito esteja abaixo de 1% para ser considerado satisfatório. Caso a taxa fique entre 1% e 3,9%, é classificada como estado de alerta; com percentual acima de 3,9%, o órgão federal considera risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito.



