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Dengue: Paraná tem 8 óbitos; veja o cenário das cidades

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Duas novas mortes aconteceram em Apucarana, município com mais casos, entre 13 e 18 de janeiro, e vítimas eram homens de 22 e 73 anos; Rolândia tem caso de Chikungunya

Foto: Agência Estadual de Notícias

O Informe Semanal da Dengue, divulgado na terça-feira (06) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), registrou 7.238 novos casos e mais dois óbitos pela doença no Paraná. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 29.075 casos confirmados. As duas novas mortes aconteceram em Apucarana, entre os dias 13 e 18 de janeiro. São dois homens, um de 22 anos e outro de 73 anos, ambos sem comorbidades. São oito óbitos no Estado.


Este é o 22º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 93.637 notificações, 21.854 casos em investigação e 38.215 descartados. As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (7.011), 17ª RS de Londrina (2.904), 14ª RS de Paranavaí (2.697), 22ª RS de Ivaiporã (2.663) e 10ª RS de Cascavel (2.264). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (5.023), Londrina (2.307), Ivaiporã (1.536), Maringá (1.319), Paranavaí (1.108), Jandaia do Sul (1.062) e Santa Izabel do Oeste (997).

Região
Além de Londrina, os municípios da Região Metropolitana de Londrina (RML), em que circulam o JR – Um Jornal Regional, também passaram seus números de casos e notificações durante esta semana.

Arapongas, que pertence à 16ª RS de Apucarana, tem 1010 notificações desde julho do ano passado e 127 casos confirmados da doença. “Temos 80 casos autóctones e 47 importados”, explica Valdecir Pardini, coordenador da Central de Endemias do município.


Já Rolândia estava, na quarta-feira (07), com 2570 notificações e 182 casos confirmados de dengue – só nos últimos 14 dias foram 511 notificações. Em Cambé, Mayara Santos, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, os números são de 3915 notificações e 308 casos positivos da doença.


Em Jaguapitã, há dois casos confirmados de dengue. “Desde o dia 1º de janeiro, tivemos 89 casos notificados e 24 aguardam pelo resultado”, revelou Jéssica Rabelo, da Vigilância em Saúde do município. Já em Prado Ferreira, há 12 casos notificados em 2024 e um descartado – 11 aguardam pelo resultado. No município de Ibiporã, houve 935 notificações e 707 casos foram descartados. O município tem 28 casos confirmados de dengue, seis deles com sinais de alarme.


“A dengue não se combate de forma individual, mas de maneira comunitária, com solidariedade ao próximo. Estamos realizando diversas ações para conter a evolução de casos em todo o Paraná, mas a conscientização é fundamental para combater o mosquito, sobretudo em relação à remoção de possíveis criadouros que se encontram em sua grande maioria em áreas domiciliares”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Sintomas
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.

Chikungunya em Rolândia
Na quarta-feira (07), a Secretaria de Saúde de Rolândia divulgou a informação de um caso de Chikungunya no município. De acordo com Érika Ludwig, secretária de Saúde, o caso é em um adulto-jovem que tem entre 30 a 40 anos. “O caso é autóctone, ou seja, o vírus está no município e a doença foi desenvolvida aqui. A pessoa não foi viajar”, revelou a secretária.


Ainda de acordo com Érika, próximo da localidade onde a pessoa mora foi feita a remoção de criadouros e bloqueio com aplicação de inseticida. “Cada pessoa precisa fazer a sua parte e procurar e acabar com possíveis criadouros”, alerta Érika.


A preocupação da secretária de Saúde de Rolândia se justifica já que a Chikungunya, em uma gestante, consegue atravessar a barreira transplacentária e chegar ao feto, além de ter sintomas mais fortes do que a dengue.

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