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Mulheres de Peito: A importância do ‘Outubro Rosa’

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Campanha do JR e de empresas parceiras reforça a relevância do tema da prevenção do câncer de mama e traz, a partir desta semana, depoimentos de mulheres que passaram pelo tratamento

Make off da sessão de fotos com todas as mulheres convidadas a darem os seus depoimentos

Desde o dia, 01 de outubro, o JR junto com as empresas Brechó com Propósito, CNA Rolândia, Empório Veganizando, Madame Bike e Mídia Pontual, deram início a campanha ‘Mulheres de Peito’. O objetivo principal dessa ação coletiva feminina é desmistificar o câncer de mama por meio de muita informação e conhecimento, além de também contribuir com doações para o Hospital do Câncer de Londrina.

Durante todo o mês de outubro, estão programadas uma série de atividades, todas em prol da campanha. Entre as ações, o JR está compartilhando diversos vídeos com especialistas sobre o assunto. Ao longo do mês, muitos outros conteúdos serão compartilhados abordando o assunto com demais especialistas (psicóloga, nutricionista, cabeleireiras, educadora física, professora de dança e advogada).

E nesta edição do JR teremos os primeiros depoimentos de duas mulheres que passaram pelo tratamento de câncer e que vão compartilhar suas experiências. Nosso objetivo é mostrar a importância que as trajetórias de cada uma delas têm, em meio a esse processo tão delicado, e dar visibilidade à temática que hoje possui uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres conforme informado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) informam que a América Latina pode enfrentar um aumento de mais de 90% em novos casos de câncer até 2035, por conta de fatores como o envelhecimento e o crescimento da população. Somente no Brasil, são estimados 600 mil novos casos com 200 mil óbitos anualmente. Por conta de suas características, como complexidade, abrangência e diversidade, a doença é considerada um grande desafio a ser combatido nos próximos anos.

Para se ter ideia, em 2017, cerca de 372 mil mulheres realizaram a mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, em 2021, o número foi de pouco mais de 338 mil, uma queda de 9,03%. Ao mesmo tempo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou, em nota, que a rede privada, em 2017, fez 5.020.622 mamografias. Já em 2021, embora tenha sido menor, foram realizados 4.575.624 exames.

O mais recente corte de despesas feito pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para acomodar os R$ 19,4 bilhões reservados ao orçamento secreto, acabou atingindo os recursos destinados a investimentos para prevenção e controle do câncer. A verba foi reduzida em 45%, passando de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões, em 2023.

Os recursos fazem parte de programas considerados como ‘estratégicos’ pelo Ministério da Saúde, a Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas – Oncologia. Anualmente, a própria pasta costuma recorrer a deputados e senadores para turbinar as verbas do programa, por meio das emendas parlamentares individuais ou de bancada.

As mulheres

A primeira mulher que vai compartilhar um pouco da sua vivência é a editora do JR Josiane Rodrigues, (45) anos, que foi diagnostica com câncer de mama em novembro de 2021, e que finalizou seu tratamento há dois meses. Josiane Rodrigues nasceu em Tupã, interior de SP e, em 1997, mudou-se para Londrina junto com um grupo de amigos para cursar Economia na UEL.

Em 2001, ela conheceu o José Eduardo, editor do JR, e em 2004, após o casamento dos dois, muda-se para Rolândia. Na época, o JR tinha apenas um ano de fundação e ela ainda não fazia parte da equipe, mas em 2007, devido ao crescimento do Jornal e a demanda por uma pessoa para cuidar da área administrativa e financeira, ela começou a fazer parte da equipe do Jornal.  Josiane é formada em Economia e tem pós-graduação em Marketing. Ela é mãe da Maria Clara, de 13 anos, ama viajar e assistir a filmes brasileiros.

O segundo depoimento é da Angela Mara Turini Bezerra, (44) anos, que descobriu o câncer de mama em setembro de 2020 e finalizou o tratamento em junho de 2021. Angela é casada há 22 anos com Waldemir Bezerra, e tem dois filhos, o Diogo de 18 anos e o Davi de 13 anos. Ela é formada em Química e atua na função de remoldadora de pneus em sua própria empresa chamada Centauro Pneus.

Atualmente ela faz o uso de Tamoxifeno que é um bloqueador do estrogênio, um dos principais carregadores de cálcio para dentro dos ossos, e por recomendação do oncologista, ela tem a prática da corrida muito presente em seu dia a dia, pois o ato de correr fortalece os ossos. Mas muito além de uma atividade física, Angela tem a corrida como seu principal hobby e garante que quando ela não corre sente muita falta. Para ela, correr é um recurso que auxilia na diminuição do estresse e gera uma sensação de bem-estar.

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