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Rolândia tem 32 pessoas em Oxigenoterapia Domiciliar

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Cerca de 80% desses pacientes são ex-fumantes; Saúde pretende abrir grupo de tabagismo em abril se houver procura da população

A maioria dos pacientes são idosos, já que o uso do cigarro tradicional foi ‘moda’ entre os jovens por muito tempo

As doenças relacionadas ao fumo matam mais de 5 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o tabagismo é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano. Mesmo com dados significativos, os produtos derivados do tabaco, que incluem, além do cigarro, narguilé, cigarro eletrônico e com sabores, cachimbos e charutos, ainda são bastante consumidos no País e no mundo.


Várias são as doenças causadas pelo tabaco, entre elas o DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). “Há uma estimativa de que 85 a 90 porcento das mortes por DPOC são causadas pelo tabagismo”, ressalta Karla Ulinski, secretária de Saúde de Rolândia.


A DPOC grave acaba trazendo para a vida do paciente a necessidade do uso de oxigenoterapia domiciliar. A pessoa precisa ter, em casa, um concentrador de Oxigênio e um cilindro de Oxigênio puro, para emergências. Atualmente, Rolândia tem 32 pacientes em uso de oxigenoterapia domiciliar: estima-se que 80% deles sejam ex-tabagistas. “Há uma equipe da UBS que acompanha esses pacientes mensalmente”, pontua a secretária.


A oxigenoterapia é custeada pelo Estado, porém como o processo de instalação é demorado – cerca de três meses – e a necessidade do paciente é urgente, o custeio é mantido pelo município até ser instalado pelo Estado. “Com esse custeio provisório, Rolândia tem um custo médio de R$ 8 mil por mês”, revela Karla Ulinski.


A maioria dos pacientes são idosos, já que o uso do cigarro tradicional foi ‘moda’ entre os jovens por muito tempo. “Hoje temos cigarros eletrônicos e o narguilé, infelizmente esses produtos trazem inúmeros prejuízos à saúde também e estão na moda”, alerta a profissional.


Há uma falsa impressão, principalmente entre os mis jovens, de que narguilé, cigarros eletrônicos e com sabores são menos danosos, mas são a porta de entrada para a dependência.

Grupo Tabagista
O uso de tabaco é muito prejudicial à saúde, como mostram os números. “A pessoa que é tabagista e quer parar, deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e deixar seus dados que entraremos em contato para iniciar o grupo de tabagismo”, explica Karla. Atualmente Rolândia não tem nenhum grupo em andamento devido à falta de procura. “Em abril está programado para acontecer mais um grupo de tabagismo na UBS da Vila Oliveira às quartas-feiras, sempre às 19 horas”, enfatiza.


Fumante passivo
O fumo passivo, que se refere àqueles que não fumam mais convivem com fumantes, também aumenta os riscos de doença. No Brasil, 7 não fumantes morrem por dia em consequência do fumo passivo e essas pessoas têm 30% maior risco para câncer de pulmão e 24% para infarto. Crianças que convivem com fumantes têm maior incidência de problemas respiratórios decorrentes da fumaça.

Impacto econômico
Fumar também tem um impacto econômico, sentido diretamente nas finanças de quem fuma e suas famílias. Para se ter uma ideia, uma pessoa de 30 anos, que começou a fumar aos 18 uma média de dez cigarros por dia, já gastou cerca de R$ 19 mil com o vício nesse tempo.

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