Evento terá palestra com profissionais, passeio cultural com usuários e Café Cultural aberto ao público neste sábado

Em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio, o CAPS AD de Rolândia, em parceria com a Secretaria de Saúde, está promovendo uma série de atividades voltadas à valorização da saúde mental, dos direitos dos usuários dos serviços e da cultura como ferramenta de cuidado e inclusão.
Segundo Patrícia Silvia de Souza, que atua no órgão municipal de Atenção Psicossocial, a semana foi pensada com muito cuidado para destacar a importância do serviço e promover atividades que dialoguem com os princípios da luta antimanicomial. “Durante a semana teremos uma palestra, um passeio em parceria com a Secretaria de Cultura, e vamos fechar com um café no fim de semana”, explicou a profissional.
A programação teve início na quarta-feira (14), com uma palestra no Centro Cultural Nanuk voltada a profissionais da área. Ministrada pela psicóloga, professora e doutora Cíntia Helena dos Santos, a conversa teve como tema “Cuidando de si para cuidar dos outros”, propondo reflexões sobre o autocuidado e a humanização das práticas em saúde mental.

Nesta quinta (15), acontece um passeio com os usuários do CAPS AD até a Fazenda Bimini. A atividade é resultado de uma parceria com a Secretaria de Cultura e contará com uma intervenção artística no local, proporcionando aos participantes uma experiência sensível e integrativa com a natureza e as artes. O passeio é restrito aos usuários do serviço, buscando fortalecer vínculos e proporcionar momentos de bem-estar.
Encerrando a programação, neste sábado (17), será realizado o Café Cultural no Centro de Convivência de Idosos (CCI), a partir das 13h30. O evento será aberto ao público e contará com apresentações culturais como coral, capoeira, fanfarra e aula de zumba, além de comidas e bebidas. “Será uma tarde de muita cultura e identidade”, reforça o convite do evento.
Sobre a causa
A Luta Antimanicomial é um movimento social e político que defende o fim dos manicômios e a promoção de um modelo de cuidado em saúde mental baseado no respeito aos direitos humanos, na liberdade e na inclusão.
Iniciada no Brasil nos anos 1980, a luta propõe que o tratamento das pessoas com sofrimento psíquico seja feito em liberdade, com acolhimento e participação ativa na sociedade, combatendo o isolamento e a exclusão.
