Rolândia teve óbito por Covid-19 no mês de setembro

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Rolândia enfrenta risco de novos casos enquanto UBSs continuam abastecidas com a vacina contra a Covid-19; população acima de 18 anos pode se vacinar sem necessidade de pertencer a grupos prioritários

Na última semana, um homem de 71 anos faleceu em Rolândia devido a complicações da Covid-19. O óbito, registrado no dia 5 de setembro, acendeu um sinal de alerta para as autoridades de saúde do município, que temem uma onda de casos diante da baixa procura pela vacinação contra a doença.


De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, Rolândia tem 94 casos de Covid-19 em janeiro, 99 em fevereiro, 48 em março, 8 em maio, 12 em junho, 8 em julho e 34 em agosto. Em setembro, até o momento, conta com 41 pessoas infectadas com o vírus.

Vacina liberada
Desde o dia 6 de setembro, qualquer pessoa acima de 18 anos pode se vacinar nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, mesmo que já tenha recebido doses anteriores de vacinas contra a Covid-19. A recomendação é que seja respeitado um intervalo mínimo de três meses desde a última dose.


Apesar da nova vacina estar disponível, a adesão tem sido baixa. “A doença ainda está presente, e é fundamental que a população se conscientize. Temos vacinas suficientes para todos acima de 18 anos, mesmo aqueles fora dos grupos prioritários, mas a procura está muito abaixo do esperado”, afirma Rafael Dias, diretor da Vigilância em Saúde de Rolândia.


De acordo com o diretor, a vacina XBB é uma nova etapa de proteção contra as variantes em circulação. “Estamos preparados para vacinar toda a população, mas a baixa adesão nos preocupa. Não podemos esquecer que a Covid-19 ainda é uma ameaça real, como mostra o recente falecimento registrado na cidade”, alerta Dias.


No cenário nacional, em 2024, até o momento, foram registradas cerca de 112 mil hospitalizações e 7 mil óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses óbitos, 25% foram por Covid-19, sobretudo em pessoas com 60 anos ou mais, segundo o Informe da Semana Epidemiológica 35.


Recentemente, o relatório InfoGripe da Semana Epidemiológica 35, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforçou a estatística e informou que 17 estados brasileiros apresentam tendência de alta de SRAG a longo prazo, onde o Paraná aparece em décimo lugar.


Diante desse cenário, Dias lembra que a vacinação é uma das principais armas contra a doença. “A vacinação é a principal forma de prevenção e, mesmo com um histórico vacinal anterior, é necessário atualizar a proteção. Nossa equipe está disponível para orientar e aplicar as doses necessárias. Esperamos que a população entenda a gravidade e compareça às UBSs”, orientou Rafael Dias.


Vale lembrar que ao apresentar sintomas compatíveis com síndrome gripais, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, é importante procurar imediatamente o serviço de saúde e seguir as orientações médicas.


Além disso, o uso de máscaras, preferencialmente PFF2 ou N95, é indicado para profissionais em ambientes assistenciais, conforme as recomendações da Anvisa, para pessoas com sintomas respiratórios e também para a proteção de pessoas saudáveis, especialmente aquelas que fazem parte dos grupos de risco ou frequentam ambientes aglomerados e mal ventilados.

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