Um dos veículos carregava carne suína, que teve parte saqueada; um dos motoristas ficou preso nas ferragens
Um acidente envolveu três caminhões – duas carretas e um caminhão-guincho – na tarde da segunda-feira (14), na BR-369, entre Rolândia e Arapongas. O motorista do guincho ficou preso às ferragens e os bombeiros de Rolândia levaram cerca de duas horas para tirá-lo do caminhão. Na sequência, o motorista foi levado pelo Samu para a Santa Casa de Londrina, onde se encontra no quarto e em estado regular.
De acordo com informações recolhidas pelo JR, o caminhão-guincho teria ‘raspado’ em uma carreta que carregava carne e batido na traseira de uma outra carreta. “Fomos chamados e avisados que havia uma pessoa presa nas ferragens. Chegamos ao local e iniciamos o procedimento para criar espaço para chegar até a vítima”, explicou o Sargento Bellozo, que este no atendimento com mais três bombeiros.
Os bombeiros perceberam que a vítima parecia perder a consciência e levaram o oxigênio até ela. “Já havíamos chamado o Samu que veio com duas ambulâncias. Depois que a homem foi estabilizado, retiramos parte a parte do veículo para que os médicos pudessem chegar até ele sem maiores danos”, relembra Bellozo.
A cabine do caminhão estava tão destruída que muitos acharam que o motorista não estava vivo ou sairia com vida. “Foi um trabalho árduo e tivemos ajuda da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal, e de outras pessoas que estavam no local, pois o material para cortar os veículos é pesado”, relembra o sargento.
O motorista, que é de Astorga, teve fraturas de fêmur, tíbia e fíbula direita. “Também teve ferimentos perfurantes na região abdominal, escoriações nas costas e na região pélvica. Também perdeu sangue”, revelou Bellozo. O JR entrou em contato com a Santa Casa de Londrina, que informou que homem, de 34 anos, estava no quarto e em estado regular.
Carne saqueada
Uma parte de carne suína foi saqueada de um caminhão que se envolveu em um acidente com os outros dois caminhões. Além da Polícia Rodoviária Federal e dos bombeiros de Rolândia, também a Vigilância Sanitária esteve no local para fazer uma inspeção e condenou a carne que era transportada em um dos caminhões.
“Devido ao acidente, esse alimento teve contato com agentes externos ao correto transporte como o ar, o solo e a outros elementos. Por isso a Vigilância condenou a carga, ou seja, ela se transformou imprópria e danosa para o consumo humano”, explicou Rafael Dias, diretor da Vigilância em Saúde de Rolândia.
De acordo com o diretor, é feita uma avaliação e um documento é enviado ao Ministério da Agricultura sobre a condição da carne e sobre seu destino. “A própria empresa distribuidora é quem leva a carne para o descarte”, ressaltou Rafael.