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Cambé: Polícia indiciou mentor do ataque em colégio

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Conclusão do inquérito apontou quatro pessoas envolvidas no assassinato do casal de adolescentes cambeense, além do próprio atirador

O crime aconteceu no colégio estadual Profa. Helena Kolody

O inquérito da Polícia Civil do Paraná sobre o ataque a tiros no colégio estadual Helena Kolody, de Cambé (PR), em que dois adolescentes foram assassinados por um ex-aluno, indiciou quatro pessoas por participação no crime. O autor dos disparos, um rapaz de 21 anos, morador de Rolândia (PR), que chegou a ser preso logo depois do ataque, foi encontrado morto, dois dias depois, na cela em que cumpria prisão preventiva decretada pela Justiça na Casa de Custódia de Londrina. De acordo com as investigações, o mentor intelectual do atentado é um jovem de 18 anos, preso em Gravatá, interior de Pernambuco, com quem o executor trocava mensagens.


O delegado-chefe da Subdivisão da Polícia Civil em Londrina, Fernando Amarantino Amorim, indiciou o rapaz preso em Gravatá por homicídio doloso com base nas mensagens encontradas nos telefones celulares apreendidos. “…visto que teve contribuição fundamental na execução do crime, instigando e direcionando o executor”, afirmou o delegado-chefe. O suspeito, aliás, vinha sendo investigado pela polícia, desde o ano passado, por ato infracional análogo ao crime de armazenamento de material pornográfico com menores de idade e imagens de violência extrema.


Um rapaz de 21 anos, também morador de Rolândia, preso preventivamente dias após o ocorrido, é apontado como cúmplice por ter ajudado no planejamento e na execução do crime. Ele era amigo do autor do ataque e também foi indiciado por homicídio qualificado. A polícia apurou que o amigo ajudou o autor a comprar materiais que foram usados no atentado, como uma beca preta. “No sábado, dia 17, dois dias antes do crime, no Ginásio de Esportes de Rolândia, os dois fizeram fotos e vídeos para serem postados minutos antes do atentado. Nas postagens, o atirador aparece paramentado com a beca que foi encontrada na cena do crime, em sua mochila”, informou a polícia.


Os outros dois suspeitos de participação no ataque, também rolandenses, de 35 e 39 anos de idade, vão responder por comércio ilegal de arma de fogo e munições. O delegado-chefe de Cambé, Paulo Henrique Costa, informou que os dois primeiros são considerados “sujeitos ativos” do crime que vitimou Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, 16. Ele disse que toda a ação foi planejada “via aplicativos e inspirados em atos cruéis compartilhados na deepweb”. Conforme o delegado, os jovens de 21 e 18 anos estão presos preventivamente por serem “sujeitos ativos” dos dois homicídios qualificado e consumado.


Um outro homem, que vendeu a machadinha para o assassino, foi ouvido e liberado porque o produto não é considerado ilícito.


O rolandense de 21 anos foi transferido da Casa de Custódia de Londrina para o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para receber tratamento psicológico.

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