Estudo mostra Arapongas como a 4ª cidade mais segura do Sul

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Estudo Cidades Mais Seguras do Brasil mostrou que Arapongas ficou na 4ª posição entre os municípios com mais de 100 mil habitantes

Foto: Jornal Paraná Cidades

A mais recente edição do estudo Cidades Mais Seguras do Brasil (Anuário 2024) – MySide, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde, aponta que Arapongas está entre os quatro primeiros municípios mais seguros do Sul do país – com pontuação 4,9 (dados referentes a 2023) – entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. No mesmo ranking, Jaraguá do Sul/SC está em 1º lugar, com nota 2,8; Blumenau/SC (2º lugar) com 4,0; e Brusque/SC (3º lugar) com pontuação de 4,0.


Na quarta-feira, 18, o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, comemorou a posição de destaque do município na área de segurança pública – sendo o único do Paraná a estar entre os primeiros colocados como mais seguro em toda a região Sul. “Quem planta o bem, colhe o bem. Arapongas está entre as primeiras cidades mais seguras da região sul. Mais uma notícia fantástica. Temos a melhor GM do Paraná, que trabalha junto com as demais forças de segurança. Continuamos firmes, buscando resultados ainda melhores”, falou.

INTEGRAÇÃO
Como reflexo para a queda nos índices de criminalidade e sensação de segurança e bem-estar aos munícipes, Arapongas investe em ações estratégicas, como a integração das Forças de Segurança – Guarda Municipal (GMA), Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Corpo de Bombeiros, Polícia Penal, além da Defesa Civil, Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg) e Poder Judiciário, por meio do desenvolvimento Plano Municipal de Segurança Pública, existente desde 2017. E não só isso: por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (Sestran), a segurança pública municipal tem recebido importantes investimentos ao longo dos últimos anos. Somente para 2024, foi adquirido novo armamento para a GMA, elaborado o projeto para ampliação de 100% da rede de câmeras e alarmes de viodeomonitoramento nos prédios públicos, licitação para a instalação de mais 10 câmeras de monitoramento OCR, com sistema para detectar infrações (avanço do sinal vermelho ou paradas sobre a faixa de contenção e faixa de pedestres), além de investimentos de mais de R$ 1 milhão em sinalização viária – para abranger área de mais de 25 mil m², além do Projeto Muralha, que permite o reconhecimento facial e a identificação de veículos em todas as entradas e saídas do município, com investimento de R$1,2 milhão – destinado por meio do deputado federal licenciado e secretário da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros.
“Arapongas é forte referência em segurança pública, não apenas para as cidades do Paraná, mas para o país. Isso mostra competência, gestão, otimismo e eficácia, além de importantes alianças que fazem a cidade desenvolver, sempre no caminho certo”, pontuou Onofre.

Dados do Paraná
O Anuário da Segurança Pública mostra que o Paraná foi o estado do Sul e Sudeste que mais reduziu as mortes violentas intencionais. O indicador paranaense caiu 12,8% entre 2022 (2.595 casos) e 2023 (2.263 casos, o menor número da série histórica do estudo). Na sequência aparecem São Paulo (-6,9%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Rio de Janeiro (-4,8%), Espírito Santo (-2,8%), Santa Catarina (-0,9%) e Minas Gerais (o único a registrar crescimento, com 3,7%). A média nacional ficou em -3,4%.


Na comparação com o início da década passada, a redução dos números de violência no Paraná é ainda maior. Em 2011 foram 3.475 casos, o que gera uma queda de 34,8% em relação aos 2.263 casos de 2023.
Também é a maior redução do Sul e Sudeste do País, à frente de São Paulo (30%), Santa Catarina e Espírito Santo (26%) e Minas Gerais (19%). O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro registraram aumento da violência no período.


E a tendência é de continuidade de redução nos números. Um estudo da Secretaria da Segurança Pública mostra que o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) registrados no Paraná no 1º semestre de 2024 é o menor já registrado para um primeiro semestre nos 18 anos em que os dados são levantados.

Fonte: AEN

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