Além da morte de um colaborador, dois outros trabalhadores ficaram gravemente feridos com a explosão de um reator
Na tarde do domingo (03), por volta das 14 horas, um reator explodiu na fábrica de rações Jaguafrangos, do Grupo BTZ, em Jaguapitã, no norte do Paraná, e causou a morte de um colaborador – Erique Cardoso de Oliveira – e deixou outros dois gravemente feridos pelas queimaduras. Essas informações foram confirmadas pela própria empresa através de uma nota de esclarecimento (leia mais abaixo). A explosão foi causada após o superaquecimento de um reator de descontaminação dentro de um dos galpões da empresa, segundo a Defesa Civil do município.
“Mesmo com a prontidão da equipe de segurança do trabalho da empresa, do hospital municipal de Jaguapitã, polícia e bombeiros, Erique Cardoso de Oliveira não resistiu aos ferimentos”, informou a empresa.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, os outros dois funcionários ficaram gravemente feridos e foram encaminhados ao hospital: eles tiveram de 80% a 90% dos corpos queimados.
“No momento, a prioridade está centrada na mobilização de todos os esforços e recursos necessários à preservação da integridade dos colaboradores atingidos e apoio aos familiares dos envolvidos. Todas as equipes de segurança do trabalho da empresa estão ativas colaborando com autoridades públicas envolvidas, visando minimizar efeitos desse lamentável evento”, afirma a empresa em sua nota.
A causa do incidente começou a ser apurada na manhã desta segunda-feira (04) e o local está interditado.
O que faz o reator?
Segundo a Defesa Civil, o equipamento em formato cilíndrico é utilizado para descontaminar a soja, matéria-prima da ração. O equipamento funciona com alta pressurização e água quente. A fervura da água pode ultrapassar os 100 graus Celsius.
Nota de esclarecimento do Grupo Btz — Foto: Reprodução/Redes sociais