Nesta semana: PC deve fechar inquérito de acidente que amputou perna de jovem

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Falta apenas o delegado Bruno Rocha ouvir a vítima do acidente para fechar o inquérito; mulher que provocou o acidente estava alcoolizada

O delegado de RolĂąndia, Bruno Rocha, deve encerrar o inquĂ©rito sobre o acidente que amputou a perna da jovem rolandense Isabela Felix (25), ocorrido na noite de 28 de novembro. Ela estava em sua motocicleta na PR-170, perto do Conjunto, quando foi atingida por um Fiat Uno dirigido por uma mulher de 32 anos, que foi presa logo apĂłs o acidente por estar alcoolizada. Isabela ainda teve fratura no braço esquerdo e saiu do hospital nesta semana. “Vamos fazer a oitiva da vĂ­tima e juntar seus documentos para fechar esse inquĂ©rito”, afirmou o delegado ao JR.

Nos dias do acidente, nĂŁo houve quase repercussĂŁo atĂ© por ter sido em uma noite em que houve mais acidentes. Mas, desde a semana passada, Isabela passou a pedir Justiça atravĂ©s de postagem em sua rede social. Questionando o ‘Quanto vale uma vida’, a rolandense postou um depoimento que chamou a atenção para tudo o que ela estava enfrentado.

“Eu tinha uma vida normal atĂ© duas semanas atrĂĄs. 28/11/2021, Ă© essa a data que uma irresponsĂĄvel acabou com meus sonhos (…) Estou viva por Deus e por ter sido rĂĄpida, joguei a moto para o acostamento, mas mesmo assim ela me acertou. Na hora da pancada ela amputou minha perna sem anestesia, todo estrago feito no carro foi com meu corpo (…) quebrei vĂĄrios lugares do meu braço e meu cotovelo saiu do lugar. Com os braços cheios de pinos e a perna totalmente dolorida pela gravidade dos fatos nĂŁo foram dias fĂĄceis. A dor Ă© imensurĂĄvel”, desabafou a jovem em um trecho da postagem.

O acidente ainda fez com que a motocicleta de Isabela pegasse fogo e fosse totalmente destruĂ­da. Ela relembra que a motorista do Fiat Uno chegou a arrastar a moto por alguns metros, e que alĂ©m da perna, ela perdeu uma de suas maiores conquistas atĂ© aqui. “Meu corpo ficou longe da minha perna, que ficou longe da moto. Minha mĂŁe parou de trabalhar para arrumar a casa para quando eu voltar. Uma reforma que nĂŁo era necessĂĄria. Mas agora Ă©, pois vou depender de uma cadeira de rodas…”, ressaltou a vĂ­tima.

O vereador Guilherme Spanguemberg, que tambĂ©m Ă© jornalista, falou com a mulher que dirigia o automĂłvel Fiat Uno que provocou o acidente. Ela nĂŁo teve a sua identidade revelada por motivos de segurança e contou a sua versĂŁo do ocorrido. “Fiquei lĂĄ o tempo todo e sĂł sai do local depois que todas as providĂȘncias foram feitas pelo policial rodoviĂĄrio. Eu prestei socorro para ela sim, e nĂŁo sai de lĂĄ em momento nenhum, sou uma pessoa humilde e trabalhadora”, afirmou a motorista ao jornalista.

Depois do acidente, a condutora do carro foi encaminhada para a delegacia e passou duas noites presa. Só saiu após ter sido concedido um habeas corpus por parte da Justiça, que não teve relação com pagamento de fiança, segundo relatado por ela. “Tem muita gente que está falando que foi pagamento de fiança, mas não foi. Ocorreu tudo dentro da lei, a Justiça decidiu que eu poderia sair por habeas corpus”, explicou.

A motorista afirma que teve contato com Isabela pelo telefone e se ofereceu para ajudĂĄ-la no que fosse necessĂĄrio, mas que atĂ© o momento nĂŁo obteve retorno e estĂĄ aguardando. Sobre estar alcoolizada no dia do acidente, a condutora do automĂłvel confessou ter ingerido bebida alcoĂłlica no dia do ocorrido e agora aguarda a finalização do processo. “Eu me arrependo de ter bebido aquela noite. As coisas acontecem na vida da gente como uma forma de aprendizado”, relatou ao vereador-jornalista.

O delegado Bruno Rocha também informou à reportagem do JR que a motorista do Fiat Uno é habilitada.

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