Veículos da TCGL e TIL/TCR circulam normalmente desde as 6 horas desta terça (18); serviços estavam suspensos depois que dois ônibus foram vandalizados em protestos contra a morte de dois jovens
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Os ônibus da TCGL e TIL/TCR estão circulando normalmente desde as 6 horas da manhã desta terça-feira (18) em Londrina. O serviço havia sido suspenso depois que dois veículos foram vandalizados na noite da segunda-feira (17). Um dos ônibus foi totalmente queimado e outro ficou parcialmente destruído pelo fogo em um protesto pela morte de dois jovens – um de 16 e outro de 20 anos -, baleados pela Polícia Militar no sábado (15).
O serviço de transporte coletivo foi suspenso na noite de segunda e todos os ônibus recolhidos às garagens depois que um coletivo foi incendiado na zona leste e outro foi parcialmente destruído pelo fogo na área central da cidade. A ação foi por falta de segurança para manter o serviço.
Em resposta, mais policiais militares de Curitiba foram enviados para Londrina para reforçar a segurança na cidade, o que ajudo a garantir até o retorno dos ônibus do transporte coletivo público. Isso depois de uma conversa do prefeito Tiago Amaral com o governador Ratinho Júnior e com o secretário de Segurança Hudson.
Por quê
A destruição dos ônibus foi consequência dos protestos iniciados no fim da tarde de segunda-feira pela morte de dois jovens.
Em vários pontos da cidade, os manifestantes fecharam o tráfego com cartazes e faixas pedindo justiça. Houve protestos em, pelo menos, vários pontos de Londrina. No maior deles, os manifestantes fecharam tráfego na Avenida Brasília, no sinaleiro da Bratac. Houve manifestação, ainda, na Avenida Guilherme de Almeida (zona sul), na Rodovia Carlos João Strass (zona norte), na entrada do Felicidade, e na Rua Christovam Gimenez (norte), entrada do Flores do Campo; e na BR-369, próximo a entrada da Vila Marisa (zona leste).
De acordo com a PM, os dois – o adolescente de 16 anos e Wender da Costa (20) – estavam em um veículo que teria sido usado para furtos em residência e teriam resistido à abordagem e estariam armados. Já familiares e amigos dos dois afirmaram que eles trabalharam o sábado todo no lava-rápido de Wender e não teriam participado dos crimes.