Tribunal de Justiça do Paraná definiu o local, mas não definiu a data do julgamento de Ricardo Seidi e de sua mãe, Terezinha de Jesus Guinaia

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) divulgou que o júri popular que irá julgar Ricardo Seidi, pai de Eduarda Shigematsu, e Terezinha de Jesus Guinaia, mãe de Ricardo e avó de Eduarda, será realizado em Maringá. Apesar disso, o TJ-PR não definiu uma data para a realização desse aguardado julgamento, adiado desde maio de 2022. Eduarda Shigematsu foi encontrada morta em abril de 2019, quando tinha 11 anos – o caso aconteceu em Rolândia, no Norte do Paraná.
Em abril de 2019, Eduarda desapareceu e, dias depois, foi encontrada morta e enterrada na garagem de uma casa que pertencia a seu pai, Ricardo Seidi, em Rolândia. Ele foi preso logo após a descoberta do corpo e é o principal suspeito de matar e ocultar o cadáver da própria filha. Ele nega o assassinato e diz que ‘apenas’ ocultou o corpo e que Eduarda teria se matado.
Ricardo está preso desde 28 de abril de 2019 e é acusado de homicídio triplamente qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Já sua mãe, Terezinha de Jesus, avó de Eduarda, é acusada pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Como Ricardo, ela nega as acusações.
O julgamento chegou a ser marcado pelo TJ-PR para o Fórum Criminal de Londrina para o dia 07 de março deste ano. Os advogados de Seidi recorreram novamente, sob a alegação de que Londrina fica muito perto de Rolândia, cidade onde o crime foi registrado. Inicialmente, o júri estava marcado para Rolândia, mas os defensores de Seidi conseguiram adiar, alegando a comoção pública contra seu cliente.