Campanha Rolândia, Bom pra Cachorro! combate maus-tratos

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Campanha une Prefeitura, Meio Ambiente, Polícia Civil e Câmara Municipal para conscientizar as pessoas sobre a tutela responsåvel, incentivar denúncias e promover açþes educativas em toda a cidade

Um dos cães que já foram ‘salvos’ pela trupe da campanha

A campanha ‘Rolândia, Bom pra Cachorro!’ foi lançada para conscientizar a população sobre a responsabilidade com animais domésticos e combater maus-tratos e abandono de pets. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de Rolândia, leia-se Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, a Polícia Civil e a Câmara Municipal, representada pelo seu presidente Guilherme Spanguemberg. A iniciativa ainda conta com o apoio do Governo do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra (IAT).


O lançamento oficial aconteceu na segunda-feira (21), com a instalação das primeiras placas educativas em pontos estratÊgicos da cidade: Praça Castelo Branco, Praça Manoel Mueller, Praça na Avenida Castro Alves (em frente à delegacia) e Praça do Roland Garten. A proposta Ê espalhar mensagens de orientação sobre maus-tratos e estimular denúncias em locais com grande fluxo de pessoas. Novas placas serão instaladas nos próximos dias.

O trabalho da PolĂ­cia Civil
AlÊm das açþes visíveis nas ruas, o trabalho de fiscalização segue ativo dentro da Polícia Civil. Segundo Gabriela Feucht, agente de Polícia Judiciåria da Polícia Civil e uma das responsåveis pela atuação no enfrentamento aos crimes contra animais no município, quando uma denúncia chega, a equipe realiza uma visita ao local, orienta o tutor com base em uma ficha de boas pråticas e retorna dias depois para verificar se houve melhorias.


“Na maioria dos casos, 80%, a gente tem um alto índice de resolução. O tutor modifica, melhora, faz uma muretinha, coloca um cobertorzinho. Esclarece que não sabia que não podia deixar o animal preso”, conta Gabriela.


Nos casos em que não há mudança ou quando é identificada situação de flagrante, é feito um boletim de ocorrência e o animal pode ser encaminhado para tratamento. Em parceria com uma clínica veterinária da cidade de Cambé, os animais recebem cuidados médicos, são tratados de doenças, como a do carrapato que é bastante comum, e depois são castrados e microchipados. “O tratamento da doença do carrapato é muito longo, mais de 30 dias”, detalha Gabriela.


Segundo Gabriela, a maior dificuldade enfrentada pelas autoridades é a ausência de um espaço físico para abrigar temporariamente os animais resgatados. “Infelizmente, a gente tem que acabar tratando do animal ali na casa do tutor para que ele se recupere, e só depois tentar colocá-lo em uma feirinha de adoção. O que é muito difícil, principalmente se for um cão adulto ou sem raça definida”, resume.


As denúncias mais comuns envolvem abandono por mudança de endereço, troca por cães de raça e negligência com alimentação, abrigo e higiene. Muitos animais são deixados acorrentados, expostos ao sol e à chuva, e alimentados com restos jogados no chão. Também há um aumento de casos envolvendo cães mestiços de pitbull, adotados por impulso e abandonados por serem de grande porte e exigirem mais cuidados. “As pessoas acabam adotando um cão bravo de grande porte e depois acabam não dando conta. É um animal que exige caminhar, passeio, come bastante. Então a maioria das denúncias é de animais de grande porte”, observou Gabriela.

Educação e engajamento
Os voluntårios tambÊm apostam agora na educação como caminho para uma mudança cultural. Estão previstas cartilhas educativas para escolas do 1º ao 9º ano, realização de eventos com apoio de empresas, alÊm de campanhas de castração e microchipagem.


“Pensamos em orientar as crianças para que elas levem esses conceitos para dentro de casa. Porque eu sei que muita gente ainda é da cultura de que o animal na corrente é normal. E o que a gente pede também é que as pessoas tenham um pouco mais de cautela ao passar uma denúncia pra gente, que realmente configure maus-tratos. Às vezes a gente recebe denúncia de vizinho porque o cachorro late, e alguma situações não configuram crime”, orientou Gabriela.
Os casos de maus-tratos, abandono, negligência ou qualquer situação de risco envolvendo animais domÊsticos podem ser denunciados pelos seguintes canais: Disque 100 (24h), 181, 190 ou diretamente na Delegacia de Polícia Civil de Rolândia.

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