Rolândia: ‘Março Mulher’ e Dignidade Menstrual

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Ação da Assistência Social de Rolândia ofereceu diversas atividades para as mulheres e lançou programa de combate à pobreza menstrual

Algumas das autoridades presentes no lançamento da Março Mulher, em Rolândia

Na terça-feira (08), Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Rolândia e a Secretaria de Assistência Social lançaram o ‘Março Mulher’ e o ‘Mulher Segura’ no CRAS do Jardim Nobre. “Oferecemos aula de zumba, de defesa pessoal, funcional, curso de bolos, corte de cabelo, manicure, além dos serviços da Procuradoria da Mulher”, revelou Fernanda Buranello, diretora de Proteção Especial.

Rolândia Unida pela Dignidade Menstrual
Segundo o secretário de Assistência Social, Diego Silva, no quarta-feira (16) será lançado o ‘Rolândia Unida pela Dignidade Menstrual’. “Nossos serviços de assistência social no Cras e Creas devem fazer a distribuição gratuita de absorventes para as mulheres em vulnerabilidade social a partir do dia 17. Esse trabalho também atenderá demandas da Educação e da Saúde”, explica Diego.


O secretário comenta que dentro da escola muitas vezes a própria professora identifica quando uma aluna precisa de algum absorvente. “Há muitas jovens e adolescentes que vão até o posto de saúde com infeção urinaria, às vezes causada por algum uso inadequado de proteção menstrual, que não seja o absorvente”, ressalta Silva.


No dia do lançamento do projeto haverá uma roda de conversa com as secretárias de Saúde e Educação, com relatos de suas áreas sobre o tema. “Fizemos a aquisição de 400 absorventes para começar a campanha. Também estamos tratando com igrejas e clubes de serviços para que outras instituições também nos ajudem na captação desse item através de campanhas e eventos”, afirmou Diego. O secretário também pontuou que a quantidade de mulheres em situação de vulnerabilidade em Rolândia, e que necessitam da doação desses absorventes, aumentou durante a pandemia.

Distribuição
As distribuições destes absorventes vão ocorrer por meio dos CRAS do município. “Na entrevista que faz para o atendimento de cesta básica, a assistente social faz o mapeamento social da família e identifica quantas mulheres em idade menstrual há na casa. Uma pessoa está em uma situação de vulnerabilidade, que não consegue comprar alimento, não irá comprar absorvente”, afirma Diego.

O secretário explicou que o cálculo do valor para usar nesse projeto começou a ser discutido no ano passado. Depois disso, houve uma reunião do Conselho de Assistência Social e já foram reservados recursos financeiros para aquisição destes absorventes durante esse ano. “Reservamos 100 mil para aquisição destes benefícios eventuais e nós já assinamos o programa, tornando-o um programa de governo. O próximo passo é transformá-lo em lei”, conclui o secretário.

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