Tatiane Marques de Oliveira morreu após a moto em estava se chocar com um ônibus próximo à rotatória
A morte da rolandense Tatiane Marques de Oliveira (41) na rotatória da BR-369, próximo ao Auto Posto Via Sul, em Rolândia, suscitou debates, reclamações e muita revolta com aquele local, um dos mais perigosos do município. Na manhã da quarta-feira (11), Tatiane estava na garupa de seu esposo, Juliano Fernochi (42), e a moto em que estavam bateu no meio do ônibus que vinha da avenida Esplanada e foi para a rotatória. Juliano machucou a perna, mas sua vida não corre risco.
Não é o primeiro acidente fatal naquele trecho ‘urbano’ da BR-369 e, infelizmente, não deve ser o último. Já houve outros fatais e a dinâmica dos acidentes é quase sempre a mesma: um veículo grande e pesado, caminhão, ônibus ou carreta, atravessa a pista da rotatória para a avenida Esplanada ou vice-versa; e um veículo, motocicleta ou carro, vem de Rolândia pela 369 e bate contra o veículo grande que ainda não atravessou completamente a pista.
As sugestões vão de instalação de redutores de velocidade, como lombadas, lombadas eletrônicas, radares… Algumas pessoas pedem que aquela rotatória não seja usada por quem vem da Esplanada. “O motorista tem de pegar à direita, no sentido Londrina e fazer o retorno depois do Via Sul. Mas é claro que aquele retorno precisa ser melhorado para se tornar mais funcional”, afirmou um cidadão que preferiu não se identificar.
A rotatória está num trecho de rodovia federal, portanto, os pedidos devem ser feitos ao DNIT, do governo federal, para que se possa fazer alguma intervenção ali. Não é impossível, uma vez que o trecho da mesma BR na saída para Arapongas, em frente à JBS, já recebeu lombadas e outras intervenções para que os veículos reduzissem a velocidade.