Pesquisar
Close this search box.

A trilogia Rua do Medo: terror e diversão na medida certa

  1. Home
  2. /
  3. Notícias
  4. /
  5. Colunas
  6. /
  7. A trilogia Rua do...

Por Samuel Bertoco

Criados nos anos 80 com Jason e Freddy Krueger os filmes de terror apelidados de Slashers foram sucesso absoluto na virada do século com clássicos – !!?? – como Pânico e Eu Sei o que vocês fizeram no verão passado. Com o passar do tempo esse subgênero perdeu força para os filmes de fantasma/demônio – de Anabelle a Invocação do Mal ou Atividade Paranormal – muito mais na moda hoje. E se a gente misturasse tudo isso e fizesse uma homenagem ao mesmo tempo nostálgica e original. Aí, se for bem feito, sai o ótimo A Rua do Medo.

Dividido em três filmes, a Rua do Medo é aqueles raros exemplares do terror que não se levam muito a sério, mas que não caem na armadilha do terror. Diverte e assusta na medida. Além de conter uma crítica social bem encaixada – meio clichê.

A trama fala de duas cidades vizinhas; enquanto Sunnyvale é próspera e rica, Shadowside é pobrinha e ainda carrega em sua história uma espécie de maldição em que em momentos distintos desde sua fundação vários assassinos em série já deram as caras por lá.

O primeiro filme se passa em 1994 e acompanhamos um grupo de jovens que estão fugindo do mais novo assassino em série – numa descarada homenagem ao assassino de Pânico – enquanto descobrem que há algo de sobrenatural no matador mascarado. O primeiro é o menos legal dos três, mas que tem nos seus últimos 10 minutos as melhores sequencias da trilogia. Seu final nos leva diretamente ao segundo filme, que se passa em 1978 durante outro famoso massacre na cidade, em um acampamento de verão – Sexta Feira 13 demais!! Eu achei o melhor e o que da mais sentimento de terror, dos três, mas carrega o problema de ser um filme de passagem, meio sem começo nem fim. Então vamos para o terceiro, onde vemos como toda a história amaldiçoada da cidade começou, em 1666.
História simples, nada muito elaborado, mas muito amarradinha, com um final satisfatório e quaasse surpreendente.

Uma clara homenagem aos filmes de terror em filmes melhores que a maioria dos filmes de terror que estão homenageando.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade

Picture of Samuel Bertoco

Samuel Bertoco

Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

VEJA TAMBÉM:

literatura

Somos todos Alice

Sobrelinhas – por Carla Kühlewein A trajetória da menina Alice no País das Maravilhas é provavelmente uma das mais instigantes da literatura infantil e juvenil.

Religião

Salvos Graciosamente

Por Humberto Xavier Rodrigues Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se

Cultura

Filmes de Desastres

Por Samuel M. Bertoco Twisters – continuação do clássico Twister de 90 e blau – está batendo – ventando? – aí na nossa porta; mal