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Começa júri de acusados de morte de casal em racha em 2018

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Acusados de participação em racha que matou casal na BR-369 em 2018 enfrentam Júri Popular em Cambé

Nesta quinta-feira (15), o Tribunal do Júri de Cambé deu início ao julgamento de Renan Eduardo Irmer (30) e José Antônio Francisco Filho, acusados de envolvimento na morte de Gregory Hyus Lima de Oliveira e Daniela Aparecida Rodrigues Moraes. O casal foi vítima de um atropelamento fatal ocorrido em 8 de setembro de 2018, na BR-369, entre Rolândia e Cambé, exatamente no antigo semáforo da Bratislava.

Na noite do acidente, Gregory e Daniela estavam em uma motocicleta, aguardando no semáforo da BR-360, ao lado da Sadia, quando foram atingidos por um Peugeot conduzido por Renan Eduardo Irmer. De acordo com a perícia, o veículo estava a mais de 100 km/h em uma via em que a velocidade máxima permitida é de 70 km/h. O impacto foi tão violento que arremessou o casal a metros de distância, resultando na morte imediata de ambos.

O Ministério Público acusa Renan Irmer de homicídio com dolo eventual, embriaguez ao volante, participação em corrida clandestina (racha), omissão de socorro e fuga do local do acidente. Segundo a denúncia, Irmer estava participando de um racha com José Antônio Francisco Filho, que dirigia um Chevrolet Prisma. Ambos os veículos foram vistos disputando corrida em alta velocidade pouco antes do acidente. Francisco Filho é acusado de participação no racha, omissão de socorro e fuga do local do acidente.

Segundo o inquérito policial, Renan Irmer havia participado de uma festa com consumo liberado de bebidas alcoólicas pouco antes do acidente. Além disso, sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) estava vencida desde fevereiro de 2017, ou seja, ele estava dirigindo ilegalmente havia mais de um ano e meio. Durante as audiências preliminares, Irmer negou ter consumido álcool e afirmou não se lembrar de muitos detalhes após a colisão, negando também a participação em qualquer racha.

A investigação, conduzida pelo delegado Roberto Fernandes de Lima, de Cambé, concluiu que os dois motoristas estavam cientes dos riscos de suas ações. Testemunhas oculares relataram que os veículos trafegavam em alta velocidade e que o Peugeot de Irmer não teve tempo de frear antes de colidir com a motocicleta.

O julgamento, que começou com a oitiva das testemunhas, deve terminar na sexta-feira (16), quando o tribunal ouvirá os argumentos finais da defesa e da acusação. A decisão da juíza criminal de Cambé, Jéssica Valeria Catabriga Guarnier, de levar o caso a júri popular reflete a gravidade das acusações, especialmente considerando o contexto em que ocorreram os crimes de trânsito.

Renan chega com seu advogado para prestar depoimento em 2018 (foto: redes sociais)

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