Pesquisar
Close this search box.

La Casa de Papel – última temporada (parte 1)

  1. Home
  2. /
  3. Notícias
  4. /
  5. Colunas
  6. /
  7. La Casa de Papel...

Por Samuel M. Bertoco

E chegou ao – quase – final. La Casa de Papel, a melhor série ruim do mundo está chegando ao seu final. A última temporada estreou há alguns meses e foi dividida em duas partes, uma acabando agora e segunda parte finalizando em Dezembro – esse migué de dividir a última temporada em duas está bem na moda.

Nessa temporada os planos mirabolantes e viradas inesperadas deram lugar a ação e emoção. Nossos bandidos de estimação estão presos no Banco da Espanha e o exército resolve entrar, o Professor – o bandido gente boa que deixa os amigos deles lá no fervo enquanto comanda as coisas mocadinho num esconderijo – foi descoberto e azedou os planejamentos. Agora os caras que já estavam multi hiper milionários e sabe-se lá porque resolveram roubar o Banco Nacional estão sozinhos e encurralados.

E aí o bicho pega. Sem a ajuda externa e a inteligência do professô, o negócio é ir pra porrada mesmo. As cenas de ação – e são muitas – são muito bem produzidas e não perdem em nada pra séries americanas de grande orçamento. E com a gente inevitavelmente dando adeus para algumas faces conhecidas a emoção vem. Esse clima de despedida é muito bem elaborado fazendo com que a gente realmente sentisse quando algum personagem que gostamos está em perigo.

O que pega, como sempre, é o roteiro muito, mas muito, mas muito furado. Personagens surgindo do nada, tempo diferente acontecendo pra cada um, balas inesgotáveis…enfim, tudo que eu nunca gostei continua lá pra eu nunca gostar. Eu nem teria problema, se a própria série não quisesse se levar tão a sério, mas ela quer, e aí algumas coisas realmente irritam.

Eu tenho uma super suspensão de descrença quando assisto e relevo tudo isso, fico pela diversão – e é enorme. É quase inexplicável como um monte de clichê e plot twists pra lá de previsíveis nos prendem tanto. Eu amo e odeio a série ao mesmo tempo. Queria nunca ter visto, mas em dezembro tô lá pra ver o finalzinho e, claro, vou ficar muito órfão quando acabar.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade

Picture of Samuel Bertoco

Samuel Bertoco

Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

VEJA TAMBÉM:

literatura

Mistério animado

Sobrelinhas – por Carla Kühlewein Definitivamente a literatura não tem limites quando o assunto é criatividade. Imagine você que para tratar de um assunto delicado