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Que momento é este no país?

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Editorial – Edição: 913 – sexta-feira, 06/04/23

Olá, querido leitor e cara leitora do JR

Ataque feito por um adolescente de 13 anos a uma escola em São Paulo que deixou uma professora morta no dia 27 de março.


Em Arapongas, um adolescente de 16 anos apontou uma arma contra outro garoto numa escola estadual. Ele foi acalmado pelas pedagogas e ninguém ficou ferido. Isso aconteceu no dia 29 de março.


Em Cambé, na região do Santo Amaro, um colégio teve as aulas encerradas mais cedo por conta de boatos que circularam entre os próprios alunos de que haveria um ataque. Isso na quarta-feira (05), ou seja, ontem. O adolescente que supostamente faria o ataque foi abordado pela Patrulha Escolar e negou tudo. Nada foi encontrado com ele.


Em Rolândia, uma denúncia levou a polícia militar até um colégio estadual. Nada foi constatado e nada foi encontrado que justificasse a denúncia.


Ainda em Rolândia, um ex-aluno desse mesmo colégio ‘deu glórias’ aos crimes e depois apagou a postagem. Não deu tempo, o print está com a polícia. Tudo isso na quarta-feira.


Ainda na quarta: ataque de um homem de 24 anos a uma creche em Santa Catarina e que deixou quatro crianças, entre 5 e 7 anos, mortas.


Que momento é esse vivido pelo país, dividido por discursos de ódio e cultura à violência?


O Estadão publicou uma nota em que explica por que não publicou vídeos, fotos, nome ou informações sobre o autor do ataque em Santa Catarina.


Segundo o jornal, as pesquisas mostram que essa exposição contagia, estimula e valoriza os atos de violência em pessoas e comunidades de ódio, que resulta em novos casos.


A visibilidade desses assassinos é vista como um troféu dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, não foram divulgados vídeos do ataque na escola de São Paulo no dia 27 de março.


Guardadas as devidas proporções, o JR – Um Jornal Regional comunga das mesmas ideias e evita o incentivo a essas pessoas de serem ‘famosas’, que seja em nossas pequenas cidades mesmo.


Já passou da hora de termos um jornalismo mais evoluído. E que Deus dê paz às famílias dessas vítimas.

Boa Leitura

Josiane Rodrigues – editora

José Eduardo – editor

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