Por Samuel M. Bertoco
A cultura pop, no geral, tem sofrido de uma falta de talento absurda. Muito pouca coisa nova relevante tem sido criado e a expressão “espremer a vaquinha” de franquias já estabelecidas virou um padrão em Hollywood. Claro que dentre as “especialidades” da casa, estão os famosos remakes, ou seja, refazer um filme clássico do zero com a desculpa de ser pra nova geração. Nem sempre dá certo – quase nunca dá – então vamos lembrar alguns fracassos.
- Rei Leão: Provavelmente o maior filme de animação da história, o Rei Leão ganhou uma versão com animais de verdade – na verdade feitos em computador para parecer de verdade – uns anos atrás. E não rolou. Os animais ficaram tão reais que ficaram sem expressão nenhuma – até porque né…são bichos. Não foi horrível, mas bom não foi.
- Planeta dos Macacos: Essa franquia nova é boa, mas o filme de 2011 de Tim Burton é uma bomba e tem um dos piores finais de filme da história.
- Caça-Fantasmas: Agora lançaram uns filmes que, em vez de ser o remake, é uma continuação e uma “passada de bastão” para uma geração mais nova de caça-fantasmas; não é o original, mas também não é ruim. Só que uns anos antes disso simplesmente resolveram refazer tudo e fazer um filme horrível, muito ruim mesmo, renovando tudo e fingindo que o passado não existiu.
- Bem-Hur: Transformaram um dos maiores clássicos da história do cinema em um filme genérico de época sem carisma nenhum e com cenas de ação até inferiores do que seu antecessor de uns 200 anos atrás.
- Confronto de Titãs: O original lá dos anos 80 é um grande marco dos efeitos especiais, apesar do filme nem ser lá grande coisa ele ficou marcado por inovações e efeitos que com uma dosezinha de boa vontade dá pra passar até hoje. O remake, além de ser ruim de doer, tem efeitos piores, além da clássica – pro lado ruim – armadura branca brilhante de Lian Nesson como Zeus.
- Terrores japoneses americanizados: O grito, Chave Mestra, Chamado…todos são piores e dão menos medo que seus originais.
- Menções Desonrosas: Jumanji, Footlose, Aladdin, Robocop…
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade