Por Samuel M. Bertoco

Regravações melhores que as originais – Por que parte 1? Porque tive essa ideia e quando fui buscar achei muiiitasss, então de vez em algumas vezes irei fazer porque é um assunto legal.
- Knock on Haven´s Door (Bob Dylan/Guns n´Roses): Dylan é um dos caras mais importantes da história do folk, mas a realidade é que essa música aí era meio lado B dele e ninguém nem lembrava que existia até surgir a versão matadora do Guns. Com uma pegada entre balada e porrada, a versão é um sucesso absoluto e seu refrão é o resumo do auge do vocal de Axl Rose – um início bem grave caindo naquele drive matador – que ele não tem mais.
- Hurt (NiN/Johnny Cash): Trent Reznor – o compositor – disse que a versão de Cash ficou tão boa que ele nem lembra mais que a música é dele. Realmente Cash colocou toda sua dor e seus arrependimentos nessa pedrada do último álbum do mestre do country.
- The Man Who Sold The World (David Bowie/Nirvana): A original de Bowie é bem boa, mas a versão do Nirvana é possivelmente a melhor música do melhor álbum acústico MTV já feito…então.
- I´ll Aways Love You (Dolly Parton/Whitney Houston): A possivelmente maior balada de amor já feita, não foi feita por amor – não um amor romântico – mas essa história fica pra outro dia. Fato é que, por mais que Parton seja enorme nos EUA, a versão de Whitney ficou marcada na história.
- Twist and Shout (Top Notes/Beatles): Você sabia? Alguém sabia? Pois é, nem eu. Mas sim, Twist and Shout é originalmente de outra banda, mas ninguém liga porque a versão do Beatles deu início a maior banda de todos os tempos.
- Como nossos Pais (Belchior/Elis Regina): Essa é nossa, então todo mundo deve conhecer as duas versões, apesar de amar a original de Belchior, a versão de Elis é um assombro interpretado pela melhor cantora que esse país já viu.
Um dia tem mais.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade



